Em 2025, o Brasil viu o salário mínimo ser reajustado para R$ 1.518. Este aumento trouxe uma série de implicações para as contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e para os benefícios previdenciários. Com essas mudanças, é crucial que os segurados entendam as novas diretrizes para assegurar que suas contribuições e benefícios estejam em conformidade com as regras atualizadas.
Para os trabalhadores com carteira assinada, as empresas são responsáveis por ajustar automaticamente os valores de desconto e recolhimento. No entanto, para aqueles que contribuem de forma individual, como autônomos e contribuintes facultativos, é necessário recalcular suas contribuições com base no novo salário mínimo.
Como o novo salário mínimo afeta os contribuintes individuais?

Os contribuintes individuais, que incluem autônomos e facultativos, precisam atualizar suas contribuições de acordo com o novo valor do salário mínimo. As contribuições devem ser pagas até o dia 15 do mês seguinte, e é importante que os contribuintes estejam atentos ao mês de competência para garantir que o cálculo seja feito corretamente.
Para os autônomos, a contribuição é de 20% sobre a faixa salarial que vai do salário mínimo até o teto previdenciário, que é de R$ 8.157,41. Aqueles que optam pelo Plano Simplificado de Previdência contribuem com 11% sobre o salário mínimo. Já os contribuintes facultativos de baixa renda têm uma alíquota reduzida de 5%, desde que cumpram certos requisitos.
Atualização dos benefícios previdenciários com o salário mínimo
Com o reajuste do salário mínimo, o valor mínimo dos benefícios pagos pela Previdência Social também foi atualizado para R$ 1.518. Isso inclui o Benefício de Prestação Continuada (BPC LOAS). Para os beneficiários que recebem acima do salário mínimo, os valores foram ajustados conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), garantindo a manutenção do poder de compra.
Como emitir a Guia da Previdência Social (GPS) para o INSS?
Os contribuintes individuais podem emitir a Guia da Previdência Social (GPS) pela internet, sem a necessidade de se deslocar até uma agência do INSS. A guia pode ser gerada para um mês específico ou para períodos de até cinco anos. Para isso, basta acessar o site do INSS ou utilizar o aplicativo MEU INSS. Embora o cálculo de guias em atraso não esteja disponível pelo telefone 135, esse canal pode ser utilizado para esclarecer dúvidas sobre o pagamento das contribuições.
Essas mudanças destacam a importância de os segurados se manterem informados sobre as atualizações nos valores e regras de contribuição ao INSS, garantindo que seus direitos previdenciários sejam preservados e que os pagamentos sejam realizados corretamente.
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