Coordenador de escola é preso suspeito de estuprar aluna após coagi-la a gravar vídeos íntimos, diz delegada


O homem foi preso em Pium, onde trabalhava em uma escola da rede municipal como coordenador.
Segundo a polícia, ele já era investigado por outro caso de estupro em Palmas. Coordenador de escola é presos suspeito de estuprar aluna, em Pium
Divulgação/PCTO
Um homem de 53 anos, que trabalha como coordenador disciplinar em uma escola de Pium, foi preso suspeito de estuprar uma aluna quando ela tinha 11 anos. Segundo a Polícia Civil, o suspeito teria coagido a vítima a gravar e enviar vídeos íntimos. Além disso, ele ameaçou a vítima se passando por uma mulher na internet, dizendo que lia cartas e poderia jogar uma maldição nela e na mãe dela se não fizesse o que era ordenado.
O nome do suspeito não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa dele. A reportagem solicitou um posicionamento à Prefeitura de Pium, mas não teve resposta até a publicação da reportagem.
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Durante a operação da Polícia Civil, realizada nesta quinta-feira (20), também foram apreendidos equipamentos onde o suspeito estaria armazenando imagens de nudez de crianças e adolescentes.
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O crime de estupro chegou ao conhecimento da polícia na última segunda-feira (17), após a ocorrência ser registrada no final de semana. A vítima que hoje tem 12 anos, teria sido abusada sexualmente quando tinha 11, segundo a polícia.
Com andamento das investigações, a delegada Jeannie Daier de Andrade identificou que o coordenador já era investigado por outro crime de estupro, desta vez contra a própria enteada. O caso aconteceu em 2017, em Palmas.
Troca de endereço, perfil falso e ameaça
Equipamentos eletrônicos onde o coordenador estaria armazenando vídeos íntimos de crianças e adolescentes foram apreendidos pela polícia
Divulgação/PCTO
Conforme a Polícia, em 2018 o suspeito se mudou de Palmas para Pium, onde passou a trabalhar como coordenador disciplinar de uma escola municipal. Segundo a delegada, ele conheceu aluna e criou um perfil falso em uma aplicativo de mensagem, onde se passava por uma mulher. A criança era ameaçada e obrigada a ir até sala dele, onde eram cometidos os abusos.
“Ele se passava por uma mulher a qual lia ‘cartas’ e poderia ‘jogar uma maldição contra ela e sua mãe’, caso a menina não gravasse vídeos íntimos e os enviasse, além de ter que ir pessoalmente à sala do referido coordenador e fazer tudo que ele mandasse”, disse Jeannie Daier.
Com as informações apuradas, a delegada teve autorização da Justiça para cumprir o mandado de prisão preventiva e busca e apreensão de equipamentos.
O coordenador foi levado para Unidade Prisional de Paraíso, onde deve permanecer à disposição da Justiça.
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