O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu manter sua taxa básica de juros em 4,5% na reunião realizada nesta quinta-feira (20). A decisão era amplamente esperada pelo mercado e interrompeu o ciclo de afrouxamento monetário que começou em agosto do ano passado.
Dentro do Comitê, oito dos nove integrantes do comitê apoiaram a decisão, enquanto a única dissidente, Swati Dhingra, defendeu um corte de 25 pontos-base, o que levaria a taxa para 4,25%.
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No comunicado oficial, o BC britânico avaliou que os riscos de curto prazo para a atividade econômica em diversas economias desenvolvidas, incluindo o Reino Unido, seguem negativos. Entre os principais fatores de preocupação está a guerra comercial desencadeada pela política tarifária do governo Trump.
O documento também aponta que as pressões inflacionárias e salariais no Reino Unido estão moderando, mas “continuam um tanto elevadas”. Para isso, o banco disse que sua política monetária precisa continuar restritiva, avaliando que uma postura “gradual e cautelosa” em relação a futuros cortes de juros é “apropriada”.
Decisões de outros bancos centrais
O Banco Central da Suíça (SNB, na sigla em inglês) cortou sua taxa de juros pela quinta reunião consecutiva nesta quinta-feira. O juro básico foi reduzido em 25 pontos-base, para 0,25%, mantendo o ciclo de relaxamento monetário iniciado em março do ano passado, quando a taxa estava em 1,75%.
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Já o Banco Central da Suécia, o Riksbank, manteve sua taxa básica de juros em 2,25%, interrompendo uma sequência de cortes que somaram 1,75 ponto percentual desde maio de 2024. A decisão sinaliza uma possível pausa na flexibilização da política monetária sueca.
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