O assunto do dia não poderia ser outro, a não ser os atos do energúmeno e provocador Donald Trump. Pode-se também acrescentar em seu currículo a “qualidade” de fanfarrão irresponsável, presidente dos Estados Unidos da América que atribui a ele mesmo o direito de ser o dono do mundo. E decidiu assumir uma “guerra fiscal” que põe em risco a situação econômica de praticamente todas as Nações. Enquanto países viviam ontem um pesado clima de temores e incertezas, o megalomaníaco presidente, com um cinismo já conhecido desde que se tornou figura de destaque no mundo político internacional, afirmava ser ontem “o dia da libertação”, ou seja, a data em que os Estados Unidos estariam livres de todas as Nações que vivem de sugar as suas riquezas. Se é que tais países existem isso não poderá jamais ser atribuído ao Brasil, que em suas relações de importação e exportação com o Tio Sam, segundo observa o ministro Fernando Haddad, tem se mantido sempre em posição de vantagem. O governo e os diplomatas brasileiros têm agido com o máximo de cautela, priorizando o diálogo, na certeza de que o nosso país não deve ser incluído entre aqueles mais amassados com os tarifaços de Trump, mas terminou por incluir o Brasil na sua cota de valentia com taxa de 10%. O problema é que ele, até o momento, não dialogou cara a cara com as lideranças de outros países para discutir os termos do assunto. Simplesmente determinou o que era conveniente ao seu país. Sua conversa com o humilhado Zelensky, da Ucrânia, não passou de um impositivo monólogo onde Trump despejou a sua prepotência. O dia de ontem por ele considerado o Dia da Libertação, estabeleceu para o mundo uma marca que poderá fazer com que Nações livres e soberanas sejam submetidas pela força da ameaça, a um regime de escravidão econômica.
Homenagem justa. A Câmara dos Deputados deverá realizar, no dia 09 deste mês, Sessão Solene comemorativa do Centenário de Nascimento do empresário Edson Queiroz, por iniciativa da deputada Fernanda Pessoa, da UB. Trata-se de evento a ser amplamente prestigiado, tendo em vista a visão empresarial que fez de Edson exemplo nacional de empreendedorismo.
Reação do Congresso. Mostrando disposição de não suportar os avanços de Trump sobre os demais países, o Brasil dava ontem sinais de reação antecipada com a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, aprovando a Lei da Reciprocidade. Isso significa que o Brasil é um país livre, soberano e independente, pronto para reagir com as mesmas armas, – tarifa contra tarifa, aos arrufos de Donald Trump.
Adesão. Segundo informe o Governo Federal, os Estados terão prazo até o dia 30/05, para confirmarem adesão ao Programa de Retomada de Obras da Educação. O PROE é de iniciativa do ministro Camilo Santana e só no Ceará deverá recuperar 46 obras. O Governo vai aplicar R$ 4,5 bilhões, em um programa interrompido desde o governo de Bolsonaro.
Queda de braço. No PSB continua a pendenga entre Eudoro Santana e Cid Gomes. Santana não o quer por questões de decoro. Já o senador diz que o PSB não pode dispensar os 216 mil votos do deputado como puxador de votos. Mano tem ainda na sua cota, cerca de 50 prefeitos a apoia-lo.
Desafiando Dino. Alguns governadores parecem desafiar o ministro Flávio Dino no que diz respeito à exigência de comunicações sobre a aplicação de recursos das Emendas Parlamentares. Os documentos solicitados por Dino não foram remetidos, e a grana está suspensa até que governadores atendam.
190 anos da Alece. O presidente Romeu Aldigueri prepara os festejos relativos aos 190 anos de fundação do Parlamento Estadual, no próximo dia 07. Constam da programação eventos civis religiosos e esportivos. Para ele, a nossa Assembleia Legislativa tem sido motivo de orgulho para todos os cearenses.
Direita às tontas. Pelo que se sabe, o bloco de direita do Ceará permanece às tontas em relação ao pleito de 2026. Entre as propostas desse grupo, uma gerou uma tentativa de racha entre os aliados do Governo, – PP, PSB e PDT. Dessa forma, a direita se contentaria em eleger um candidato seu ao Senado, e apoiando o nome do PT. Alguém entendeu?
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