Indústria de pagamentos busca incluir o Pix como terceira função em cartões, ao lado de crédito e débito, mas depende de regulamentação para iniciar funcionamento
A indústria de cartões está em negociações com o Banco Central (BC) para incluir o Pix como uma nova funcionalidade nos cartões físicos, ao lado das opções de crédito e débito. A iniciativa, que depende de uma norma do regulador para avançar, tem como objetivo ampliar o uso do Pix por aproximação e oferecer mais praticidade aos consumidores.
“O Pix no cartão ajudaria a aumentar o Pix por aproximação. Para o cliente é exatamente igual ao débito, ambos saem do saldo da conta corrente, mas, para o estabelecimento, o Pix é tempo real, enquanto o débito leva de um a dois dias para cair na conta”, explica Giancarlo Greco, presidente da Elo e da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).
Segundo Greco, o setor já discutiu a proposta com bancos e credenciadoras e mantém diálogo com o BC há mais de um ano. “Recentemente, agora no início do ano, tivemos a chance de sentar com o Banco Central, já com a nova gestão, para falar um pouquinho sobre isso. E o regulador vem analisando minuciosamente não só os aspectos regulatórios, mas também técnicos”, afirmou durante o 18º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (Cmep), em São Paulo.
Enquanto isso, o Pix por aproximação via celular (já disponível para Android com Google Pay) segue como alternativa, com limite de R$ 500 por transação. A integração ao cartão físico, porém, pode democratizar o acesso ao recurso, especialmente para quem não tem smartphones compatíveis.
A decisão final depende do Banco Central, que ainda não incluiu a funcionalidade no escopo de desenvolvimento do Pix. (Com informações de Folhapress)
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