O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (29) em queda de 0,94%, aos 131.902,18 pontos. O volume financeiro foi de R$ 18,3 bilhões.
A queda foi influenciada por um movimento de realização de lucros após três dias seguidos de alta, além da tensão no cenário externo, principalmente pela possível imposição de tarifas pelos Estados Unidos sobre importações de veículos.
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No Brasil, o mercado reagiu com cautela à divulgação dos dados do Caged, que apontaram forte geração de empregos. O indicador reforçou o aquecimento do mercado de trabalho e pode dificultar cortes na taxa Selic no curto prazo.
Além disso, a taxa de desemprego divulgada pelo IBGE ficou em 6,8%, reforçando a preocupação com a inflação e pressionando a curva de juros futuros.
Apesar da queda na sessão, a Bolsa brasileira ainda acumula alta de 7,41% em março, caminhando para seu melhor desempenho mensal desde novembro de 2023. No ano, a valorização é de 9,66%.
Inflação nos EUA
O Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE), principal indicador de inflação monitorado pelo Federal Reserve (Fed), veio em linha com as projeções, mas com o núcleo da inflação surpreendendo para cima. Isso reforça a incerteza sobre o ritmo de cortes de juros pelo Fed.
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“Essa foi a segunda maior leitura do núcleo do PCE nos últimos 24 meses, evidenciando pressões inflacionárias persistentes”, destacou Dan Siluk, diretor global da Janus Henderson. As informações são do Estadão Broadcast.
Destaques do Ibovespa
A maioria das blue chips (ações de maior peso) operaram em queda. Petrobras caiu 0,99% (ON) e 0,64% (PN), enquanto a Vale recuou 1,01%. No setor bancário, Itaú (PN -1,37%) e Bradesco (ON -0,60%; PN -1,38%) também caíram.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Cogna (+3,92%), Minerva (+2,31%) e Hypera (+1,43%). Do outro lado, Vamos (-9,32%), Pão de Açúcar (-4,90%) e Usiminas (-3,87%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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