Você já ouviu falar em “microaposentadoria”?

Um novo termo está agitando o mercado de trabalho, a “microaposentadoria”. Essa tendência está crescendo entre os jovens da geração Z, aqueles que nasceram entre o final da década de 1990 e 2010.
Os jovens que estão nas casas dos 30 anos estão começando a perceber que a vida não é somente trabalho estão preferindo acumular mais experiencias do que bens. Os jovens perceberam que podem se divertir ou viajar não tendo carro na garagem, ou não precisam usar roupas de marcas para serem felizes.
Esses jovens estão percebendo que tem que “trabalhar para viver” e não “viver para trabalhar” como fizeram seus pais e avós, que perderam a saúde acumulando capital, deixando para começar a viver a vida aos 65 anos, quando a aposentadoria chega e percebem que mesmo com a aposentadoria precisam continuar trabalhando porque acham que o que tem nunca é o suficiente ou o que ganham não dá para pagar pela saúde perdida.

Os jovens estão preferindo dar uma pausa no meio da vida profissional para viver novas experiências e aventuras como, por exemplo, aprofundar conhecimentos em áreas como línguas, fotografia ou teatro, por exemplo, desenvolver atividades que lhes deem prazer ao invés de renda.
Para terem acesso a “microaposentadoria” os jovens da Geração Z se planejam, estão trabalhando duro por um período, economizando dinheiro e vivendo com menos bens materiais para poder ter um período sem trabalhar durante a vida profissional.

Essa nova tendência da geração Z necessitará que o RH das empresas se adapte oferecendo a esses jovens mais flexibilidade e mais possibilidade de conciliar vida pessoal e profissional.

A tendência da “microaposentadoria” também pode servir de alerta para as empresas e o mercado porque ao ver que os jovens estão procurando mais experiencias do que bens talvez a nova geração consuma menos bens e serviços para ser feliz e isso fará com que o mercado tenha que se adaptar a um volume de consumo menor.
Com certeza a geração Z começa a cogitar que está precisando de um ritmo mais calmo de vida, sem muito estímulo ao consumo desenfreado e muita pressão por resultado. O que eles querem é viver!
Vamos refletir e sucesso!

PEDRO PAULO MORALES
GRADUADO EM GESTÃO, ESPECIALISTA EM CONTROLADORIA

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