A Venezuela está de olho não apenas na Guiana Essequiba, que compreende um território com cerca de setenta e cinco por cento da Guiana Inglesa, região forrada de petróleo que já ensejou um crescimento extraordinário do PIB da pequena nação vizinha nos últimos três anos. A disputa é antiga, mas acordos pretéritos há muito acalmaram os ânimos belicosos. Porém, o narcogoverno comandado pelo ditador comunista Nicolás Maduro, com graves problemas econômicos em seu condomínio, resolveu se apossar do prédio vizinho na marra. O objetivo é desviar a atenção do povo venezuelano, estimulando o espírito patriótico da população para o cometimento de um crime internacional.Todas as artimanhas políticas e diplomáticas serão impingidas às populações dos países vizinhos, em especial ao Brasil, cujo governo está ideologicamente alinhado com o tal bolivarianismo, uma mula sem cabeça ideológica saída da mente doentia do coronel Hugo Chávez e que contaminou de forma psicopática o cérebro do seu sucessor, o idiota Maduro, que a esquerda brasileira aplaude como um líder político de boa vontade.
Na verdade, boa vontade Maduro não tem com ninguém. Ele é apenas um bandido de Estado semelhante a Stalin, Ho Chi Min, Pol Pot, Fidel Castro e outros comunas assassinos que se fizeram chefes de Estado por intermédio do ludíbrio, da enganação, da fraude política ou da violência revolucionária, que destrói legítimos valores democráticos.
Anteontem tropas do Exército da Venezuela adentraram (ou invadiram?) o território brasileiro. A reação de muitos brasileiros nas redes sociais soou como um misto de alerta e denúncia que coloca as já desmoralizadas Forças Armadas brasileiras numa posição incômoda em relação ao tratamento que naturalmente deve ser dado a um governo notoriamente fraudulento e antidemocrático.
O exercício das forças militares venezuelanas na fronteira com o Brasil, denominado iconicamente “Escudo Bolivariano 2025”, incluiu o uso de blindados e a mobilização de tropas. A fronteira foi fechada temporariamente por decisão das autoridades venezuelanas como medida de segurança, segundo comunicado oficial do governo Maduro. Depois de 12 horas de malinações na área, levantaram a medida.
O Itamaraty, – não dever‐se‐ía esperar diferente -, apressou-se a informar que estava tudo bem e não existe nada de novo no front, como diria o escritor Eric Maria Remarque. Todavia, em se tratando de marginais como o ditador Maduro e a organização criminosa que lhe dá sustentação no poder, nunca está tudo bem. Ele está de olho em um naco do nosso imenso e riquíssimo quintal, a Amazônia brasileira, também forrada de petróleo. Aliás, meu faro detecta que muitos dos “refugiados” venezuelanos são mesmo agentes da máfia de Maduro facilmente introduzidos no Brasil como coitadinhos. Líderes da esquerda são coniventes, as ONGs humanitárias cúmplices e as igrejas abençoam. Enfim, é uma babaquice geral.
BARROS ALVES
JORNALISTA, POETA E ASSESSOR PARLAMENTAR
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