Neste mês de agosto, o Brasil enfrentará uma segunda quinzena marcada por tempo seco e uma intensa onda de calor. As temperaturas devem alcançar níveis alarmantes em diferentes regiões do país, ultrapassando a casa dos 35°C e até chegando aos 40°C em algumas localidades.
Após uma frente fria que baixou as temperaturas no centro-sul do país, o calor retornou com força. Capitais do Sudeste podem registrar temperaturas acima de 35°C, enquanto no Centro-Oeste, os termômetros podem atingir 40°C.
O que é a onda de calor e como ela afeta o Brasil?
Um dos principais motivos para essa alta nas temperaturas é a presença de um bloqueio atmosférico, previsto para se manter durante a segunda quinzena de agosto. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), esse bloqueio complicará ainda mais a situação, elevando o risco de incêndios florestais e agravando problemas de saúde.
O bloqueio atmosférico ocorre quando um sistema de alta pressão se instala e impede a passagem de frentes frias, mantendo o ar seco e as temperaturas elevadas. Isso resulta em calor intenso e umidade do ar extremamente baixa, condições que podem perdurar por dias ou até semanas.
Como funcionam os bloqueios atmosféricos?
Os bloqueios atmosféricos são sistemas de alta pressão que permanecem estacionários, dificultando a circulação de ar frio e úmido. Isso gera um cenário de tempo estável e seco. Com isso, as temperaturas máximas ficam bem acima do normal, caracterizando uma onda de calor.
Nessa situação, a umidade do ar pode cair para valores críticos, abaixo de 12%, como já previsto pelo INMET. Este índice é alarmante e traz riscos à saúde, como problemas respiratórios, além de aumentar a probabilidade de incêndios.
Quais são as previsões e impactos da onda de calor?
A previsão indica que as altas temperaturas permanecerão por um período prolongado, elevando ainda mais o risco de doenças relacionadas ao calor. A baixa umidade do ar afeta principalmente os grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças.
Em algumas regiões, como o Centro-Oeste, a umidade relativa pode chegar a níveis similares aos do Deserto do Saara, ou seja, abaixo de 10%. Isso implica em cuidados redobrados e maior atenção às recomendações dos órgãos de saúde.
Como se proteger durante a onda de calor?
Para se proteger das condições extremas, seguem algumas recomendações importantes:
- Beber bastante água e se manter hidratado.
- Evitar exposições prolongadas ao sol, principalmente nas horas mais quentes do dia.
- Usar roupas leves e de cores claras.
- Manter os ambientes bem ventilados.
- Utilizar umidificadores de ar ou colocar bacias de água nos cômodos para aumentar a umidade do ambiente.
O que esperar para o mês de Setembro?
Mesmo com a possível formação de frentes frias em setembro, é provável que o tempo seco e quente persista. Isso significa que a frente fria dos últimos dias pode ter sido a última deste inverno.
Os índices climáticos, como a Oscilação Antártica (AAO), indicam uma tendência desfavorável à formação de sistemas de precipitação, principalmente no Sul do Brasil. Assim, a seca pode continuar, elevando as preocupações relacionadas à saúde e ao meio ambiente.
Para finalizar, a previsão para a segunda quinzena de agosto é de tempo seco e calor intenso devido a um bloqueio atmosférico. É essencial seguir as recomendações de saúde e estar atento às condições climáticas para minimizar os impactos desse fenômeno.
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