O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE/RJ), Domingos Brazão, disse nesta quinta-feira (15) ao irmão, deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido/RJ), que os dois têm “a força da verdade”, em referência às acusações de encomendarem a morte da vereadora Marielle Franco (Psol/RJ). A breve manifestação ocorreu na sala virtual durante audiência na ação penal a que respondem no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso.
“Temos a força da verdade”, disse Domingos com mãos erguidas ao irmão assim que se viram no ambiente virtual. O conselheiro está na penitenciária federal de Porto Velho, enquanto o deputado está na unidade de Campo Grande.
O parlamentar também pareceu se emocionar ao ver na sala virtual a imagem de familiares, que acenaram ao acusado. Ele teve de deixar a sala do presídio para se recompor. A interação ocorreu antes do depoimento do delegado Guilhermo Catramby, responsável pelo relatório final da Polícia Federal (PF) sobre o caso.
Catramby prestou depoimento por dez horas de terça-feira (13) até ontem, no STF. Ele reafirmou a convicção de que os irmãos tinham interesse na morte da vereadora em razão das divergências políticas com o Psol acumuladas nos anos anteriores, associadas à atuação de Marielle contra as ocupações irregulares de milicianos.
O delegado também afirmou que os delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages obstruíram as investigações. A ausência de alguns atos de apuração, segundo ele, impediram a colheita de provas que pudessem corroborar a delação do ex-PM Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora. Todos negam envolvimento no crime.
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