Finalmente, o Planalto e a equipe econômica abrem as portas para uma ação mais sólida da parte da ministra Simone Tebet, titular do Planejamento. Essa condição já deveria ter sido posta em prática, mas era necessário dar à filha de Mato Grosso do Sul o espaço necessário para expandir o seu talento. Conhecedora de todos os problemas relacionados à economia nacional, ela aguardou o momento apropriado para colocar na mesa de Haddad os primeiros rumos a serem dados ao equilíbrio econômico do país, sem o qual estaria comprometido o desenvolvimento. Em termos mais genéricos, Simone anuncia: avaliação de cobertura e integração social, modulação dos vínculos de benefícios e análises efetivas de subsídios e custos tributários. Embora em linguagem de formato tecnicamente econômica, Simone Tebet assegura que estes serão os primeiros caminhos a serem traçados e percorridos para que o projeto do presidente Lula, alcance o tão sonhado déficit ZERO. Embora venha se mantendo em posição de meia distância, isolada das grandes decisões de ordem econômica, a ministra tinha também a legítima confiança de que estavam reservados para a Pasta do Planejamento, desafios à altura da sua competência, pelo que foi alçada àquela posição com total apoio de Haddad, confiança do presidente, assim como dos que a conhecem. Agora, é torcer para que os planos dela se encaixem com os objetivos de Haddad e Lula.
Marcha das pesquisas. Segundo a última pesquisa efetuada pelo Instituto Ideia, nada significativo alterou a tendência do eleitorado com variação de pouquíssimas diferenças no segundo escalão, à exceção do candidato do União Brasil que se distancia com 7,5 pontos para o segundo colocado. Tudo faz crer que mudanças, se ocorrerem, se dará no último suspiro de setembro, já na véspera do pleito de outubro.
Até as urnas. Resta um fio de esperança para quem acredita no possível imaginário dos que não se entregam, acreditando numa reversão milagrosa na última hora com visual diferenciado. Nas seis primeiras amostragens o quadro foi o mesmo com o capitão Wagner liderando, seguido de José Sarto, André Fernandes e Evandro Leitão. A não ser que ocorra um fato novo como a renúncia de qualquer dos quatro primeiros para evitar um improvável tsunami, é provável que essa sequência se repetirá até as urnas.
Cidadela bolsonarista. Se nada mudar até o final de setembro, o tsunami virá com certeza antes do domingo, 6 de outubro, quando o povo sacramentará a sua vontade. Qualquer vitória entre os três primeiros colocados será um resultado trágico para Elmano de Freitas e Camilo Santana, com reflexos muito mais trágico para Lula se o bolsonarismo sair vitorioso, fundando a sua primeira capitania no Nordeste, território nunca antes por ele navegado politicamente.
O menor dos males. Nesse quadro nebuloso que traz ainda o oposicionista José Sarto em segundo lugar, uma vitória dele não seria tão trágica, mas seria uma derrota acachapante das forças governistas agregando o senador Cid Gomes que integra o triunvirato do poder estadual. Arauto das batalhas que deram ao PSB gigantesca musculatura, ele é visto também como troféu a ser derrotado. Nas marchas e contramarchas da campanha, a sorte está lançada. O único raio de esperança para minimizar o vexame dos governistas se as oposições vencerem as eleições seria uma vitória do capitão Wagner, dos males o menor com torcida e forte orações a seu favor.
Evitar o pior. Como em política tudo é possível menos uma derrota total, há rumores em Brasília sobre um acordo de última hora para evitar acontecimentos sinistros favorecendo adversários do “status quo”, alterando o que antecipa pesquisas até agora realizadas. Se for confirmado o que afirmam experientes políticos, essa hipótese seria uma solução menos traumática e mais segura para evitar o pior. E ao que se informa, o Planalto estaria de acordo.
Inovação na Justiça. Para evitar uma disputa que poderia rachar a unidade do Tribunal de Justiça, a Associação Cearense de Magistratura apresenta uma solução alternativa para mudar o sistema de eleição para presidente, vice-presidente e corregedor do Tribunal de Justiça do Ceará. A proposta pacificadora defende eleições diretas com a participação de magistrados de 1º Grau.
Garantias para motos. A deverá aprovar nas próximas horas, projeto originário do Governo do Estado beneficiando milhares de motociclistas do Estado. Trata-se do “Moto Segura”, cuja meta será o rastreamento e recuperação de todas as motos roubadas ou furtadas, em sua quase totalidade instrumento de trabalho para os seus proprietários.
Explicando o Vai Vém. A respeito da informação sobre a extensão do projeto Vai Vem, o governador faz questão de esclarecer que esse benefício deverá ser para 47 mil trabalhadores que buscam emprego desde 2023. Para que seja comprovada a necessidade dessas pessoas, elas devem apresentar documentação de beneficiário da Bolsa Família.
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