O golpe da falsa central de atendimento é uma prática fraudulenta que tem se tornado cada vez mais comum. Nele, criminosos se passam por funcionários de bancos ou lojas para enganar as vítimas e obter informações sensíveis ou realizar transações financeiras indevidas. A abordagem inicial pode ocorrer por telefone, SMS, e-mail ou redes sociais, sempre fora do ambiente seguro do aplicativo do banco, pensando nisso, a Nubank criou uma página para instruir seus clientes.
Os golpistas utilizam um tom alarmista, alegando problemas graves na conta da vítima ou transações suspeitas, o que gera preocupação e um senso de urgência. A partir daí, eles orientam a vítima a realizar procedimentos que, na verdade, são parte do golpe. Essa técnica de persuasão é conhecida como engenharia social, onde os criminosos manipulam a vítima para que ela acredite estar em risco e forneça informações ou realize ações que beneficiem os golpistas.
Como funciona a engenharia social no golpe?
Para ganhar a confiança da vítima, os golpistas costumam ter acesso a algumas informações pessoais, como nome e data de nascimento. Com esses dados, eles conseguem passar uma impressão de legitimidade. Além disso, podem utilizar atendentes eletrônicas para encaminhar a vítima ao contato com o golpista. O objetivo é fazer com que a vítima acredite estar falando com um representante legítimo da instituição.
As táticas de convencimento variam, mas geralmente envolvem movimentações suspeitas na conta, compras não autorizadas ou atualizações de segurança. Os golpistas podem pedir que a vítima realize transferências, instale aplicativos maliciosos ou forneça informações sensíveis, como senhas e números de cartão. O uso de termos técnicos e a cordialidade do suposto atendente são ferramentas para baixar as defesas da vítima e facilitar o golpe.

Como se proteger do golpe da falsa central de atendimento?
Existem várias medidas que podem ser tomadas para evitar cair nesse tipo de golpe. Primeiramente, é importante desligar imediatamente qualquer chamada que solicite a confirmação de dados sensíveis ou a realização de transferências. Além disso, desconfie de ligações que aleguem ajudar com atualizações de segurança, pois essas são automáticas e não requerem contato telefônico.
Outra dica é seguir a regra dos cinco minutos. Caso a vítima desconfie da ligação, os golpistas podem pedir que ela desligue e ligue para a central de atendimento do banco. No entanto, eles podem manter a linha presa por até cinco minutos, fazendo com que a vítima acredite estar ligando para um novo número, mas permanecendo na chamada anterior. Por isso, é recomendável esperar esse tempo antes de tentar um novo contato.
O que fazer se cair no golpe?
Se a vítima perceber que caiu no golpe, é crucial agir rapidamente. Deve-se entrar em contato com a instituição financeira por meio dos canais oficiais e relatar o ocorrido. Além disso, é importante registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia local para formalizar a denúncia e ajudar a prevenir que outras pessoas sejam vítimas.
Em caso de transações suspeitas, é fundamental verificar os dispositivos conectados à conta e desconectar qualquer um que não seja reconhecido. Também é aconselhável consultar a fatura e as transações recentes no aplicativo do banco para confirmar a veracidade de qualquer alerta recebido.
Por fim, nunca instale aplicativos ou programas a pedido de supostos atendentes sem verificar a origem. Muitos golpistas orientam as vítimas a baixar apps de acesso remoto, permitindo que eles controlem a conta à distância. A proteção das informações pessoais e a cautela são essenciais para evitar cair em golpes como o da falsa central de atendimento.
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