Após a China responder ao tarifaço de Donald Trump impondo uma tarifa recíproca de 34% contra os Estados Unidos, o presidente norte-americano decidiu, nesta segunda-feira (7), fazer nova ameaças o país asiático.
Em sua própria rede social, a Truth Social, Trump disse que caso a China não suspenda até amanhã as tarifas retaliatórias, novas tarifas adicionais de 50% serão impostas a partir de 9 de abril — quando todas as taxas entrarão em vigor.
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Além disso, ele afirmou que “todas as conversas com a China sobre as reuniões por eles solicitadas serão encerradas”. Já “as negociações com outros países, que também solicitaram reuniões, começarão imediatamente”.
Entenda o posicionamento da China
Um dia depois do anúncio oficial sobre as tarifas, na quinta-feira (3), a China decidiu revidar de forma recíproca e aumentou as chances de uma possível guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Em entrevista à revista Veja, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, disse que as tarifas impostas pelos EUA “violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)” e “abalam a estabilidade das cadeias globais”.
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Trump usa tarifas para tentar equilibrar balança comercial
Apesar de receber o nome de “tarifas recíprocas”, as taxas estão sendo utilizadas pelo presidente dos Estados Unidos para equilibrar a balança comercial.
O cálculo divulgado pela Casa Branca mostrou que a taxação não se apoia em nenhuma taxa aplicada por outro país, e sim no volume de importações em relação às exportações americanas. Ou seja, quanto maior o déficit comercial dos EUA, maior será a tarifa.
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