A defesa de Ana Hickmann se manifestou diante da decisão judicial que teria determinado a penhora de seus salários devido a uma dívida de aproximadamente R$ 956 mil com o Banco Original. Em nota à coluna de Fábia Oliveira, a equipe jurídica da apresentadora esclareceu que o processo ainda está em curso e sendo contestado.
Segundo a defesa, não há decisão final e foi determinada uma perícia para analisar as assinaturas eletrônicas no contrato firmado com o banco. Os advogados destacaram dois pontos principais de contestação:
- A data de emissão do contrato é posterior à suposta assinatura eletrônica;
- Ana Hickmann não assinou o documento, e a assinatura eletrônica utilizada pelo Banco Original não segue o padrão homologado pelo ICP Brasil, órgão responsável pela certificação digital no país.
Além disso, a defesa reiterou que Alexandre Correa, ex-marido de Ana, era o responsável pelas finanças da empresa e da conta pessoal da apresentadora na época do contrato. O texto também revelou que o DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) está analisando o contrato, e já foi confirmada a falsificação de outras 11 assinaturas em documentos particulares, com dois laudos judiciais atestando que as assinaturas atribuídas à apresentadora foram forjadas.
O caso
Segundo o colunista Rogério Gentile, o Banco Original alega que concedeu um empréstimo a Ana Hickmann em setembro de 2023, com previsão de quitação em 48 parcelas. Entretanto, os pagamentos teriam sido interrompidos após as primeiras prestações.
A juíza Juliana Koga Guimarães determinou a penhora dos salários da apresentadora. Como Ana havia cedido os vencimentos a uma empresa familiar, a Justiça entendeu que a regra da impenhorabilidade salarial não se aplicava ao caso, decisão que está alinhada ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça em situações excepcionais.
A Record TV, emissora onde Ana trabalha, já depositou dois valores em uma conta judicial: R$ 329,5 mil e R$ 250 mil, que seriam originalmente destinados à empresa da familiar. Ana Hickmann nega ter solicitado o empréstimo e sustenta que a assinatura eletrônica presente no contrato foi fraudada. A Justiça determinou a realização de uma perícia para verificar a autenticidade da assinatura e esclarecer o caso.
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