Fundos imobiliários (IFIX) sobem em 26 dos últimos 30 pregões e se aproximam de recorde

Não é de hoje que os Fundos de Imobiliários (FIIs) caíram nas graças dos investidores que buscam renda passiva. De 2018 até 2024, o número de investidores cresceu de 200 mil para quase 2,7 milhões, um crescimento anual de 60%.

O ápice da popularidade veio após um ótimo 2019, quando o IFIX, índice que mede o desempenho dos FIIs, entregou 35,98% de lucro. Mas a animação do mercado esbarrou na pandemia da covid-19.

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Em 2023, o índice voltou aos holofotes com uma rentabilidade de 15,5%. Naturalmente, as apostas dos fundos e investidores para 2024 cresceram. No primeiro semestre do ano, apesar de cravar sua máxima histórica (3,423 pontos), o IFIX subiu apenas 1,1%, ofuscado por junho.

O segundo, no entanto, veio para frustrar os investidores. De setembro em diante, o índice só despencou, saindo de 3.390 até 2.890 pontos, na mínima. Com isso, a desvalorização no ano chegou a 5,89%, marcando o terceiro pior desempenho da história (abaixo o desempenho do IFIX em 2024).

A linha traçada em azul que atravessa o gráfico (3.312 pontos) mostra o valor atual do índice IFIX, às 14h10 (horário de Brasília) desta segunda-feira (31).

Para Adair Naspolini Neto, head de fundos imobiliários da Wiser | BTG Pactual, uma queda era esperada por conta da situação fiscal e da abertura dos juros, porém não tão acentuada como foi. Causada pelo efeito manada — quando investidores seguem o fluxo do mercado sem compreender o motivo da compra ou venda.

“Essa é justificativa para a queda, na nossa opinião. Muitos investidores venderam ativos a qualquer preço por medo, deixando a precificação de vários ativos ‘amassada”, explica.

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Em 2025, o índice começou mal, caindo 3,07% em janeiro, mas começou a reverter a situação em fevereiro. Desde 13 de fevereiro, ou seja, nos últimos 30 pregões (até 28 de março), o IFIX subiu 26 vezes. O movimento positivo resultou em uma alta de 10,13%, devolvendo os 3.300 pontos (veja o desempenho de 2025 abaixo).

A linha traçada em azul que atravessa o gráfico (3.314 pontos) mostra o valor atual do índice IFIX, às 14h25 (horário de Brasília) desta segunda-feira (31).

Adair comenta que as pesquisas de aprovação do atual governo caíram fortemente, fazendo o mercado precificar uma possível mudança no poder. Além, claro, do encerramento da pressão vendedora, que naturalmente fez o mercado melhorar.

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Agora, o IFIX mira sua máxima histórica. Para atingi-la, o índice precisa de uma valorização de 3,57%, que representa 111 pontos.

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