O dólar fechou esta segunda-feira (31) em queda de 0,98%, a R$ 5,70. A semana começou com os investidores atentos à expectativa de tarifas comerciais recíprocas que podem ser anunciadas pelo governo dos Estados Unidos na quarta-feira (2).
A possibilidade de uma escalada nas tensões comerciais levou o dólar a se valorizar em relação a outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities.
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Mesmo diante desse ambiente de incerteza, o real foi a moeda com melhor desempenho global no dia, desconsiderando o rublo russo. Outras moedas emergentes, como o peso colombiano e o rand sul-africano, também se valorizaram, mas em menor intensidade.
Agora, o mercado espera aguarda a divulgação do relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos e um discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ambos na sexta-feira (4).
Fluxo estrangeiro e juros brasileiros
Em entrevista ao Estadão Broadcast, Marcos Weigt, head da Tesouraria do Travelex Bank, disse que a atratividade dos juros brasileiros pode ter favorecido o real.
“O Brasil é menos afetado pelas tarifas, e o diferencial de juros ajuda muito. Além disso, os estrangeiros reduziram suas posições compradas em dólar, que são muito caras”, afirmou Weigt.
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Outro fator que influenciou o mercado de câmbio foi a declaração do diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, reforçando que a autoridade monetária só intervém no câmbio em casos de disfunção do mercado, seja no segmento à vista ou em derivativos.
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