Ao mesmo tempo em que tentam resgatar sobreviventes do terremoto de magnitude 7,7 que atingiu Mianmar, no Sudeste Asiático, na sexta-feira (28), moradores e socorristas convivem com ataques aéreos realizados pelo próprio Exército. As ofensivas da guerra civil não foram interrompidas após o tremor, um dos maiores a atingir a nação, deixar mais de 1.700 mortos, segundo a junta militar que governa o país.
O Governo de Unidade Nacional, que reúne remanescentes do governo civil deposto por militares no golpe de 2021, afirmou que as milícias de oposição sob o comando dele paralisarão todas as ações militares por duas semanas, a partir desse domingo (30), para facilitar as operações de resgate.
Ainda há cerca de 3.400 pessoas feridas e 300 desaparecidas, de acordo com o último balanço das autoridades do país. As buscas foram temporariamente suspensas ontem por uma réplica do abalo com magnitude 5,1, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos. O órgão americano estima que o número de vítimas do terremoto pode passar de 10 mil.
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