
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ameaçou bombardear o Irã se o país do Oriente Médio não chegar a um acordo com Washington sobre o seu programa nuclear e também ameaçou ameaçou impor tarifas de 25% a 50% sobre toda importação de petróleo russo que chegue ao país, caso não consiga chegar a um acordo com a Rússia para o fim da guerra na Ucrânia.
As ameaças foram feitas durante uma entrevista à rede de notícias americana NBC neste domingo (30).
Trump afirmou que autoridades do Irã e dos EUA estão conversando sobre o programa nuclear, mas afirmou que “se eles não fizerem um acordo, haverá bombardeios”.
Apesar da ameaça de bombardeio, Trump também disse que pode optar por impor tarifas ao país. “Há uma chance de que, se eles não fizerem um acordo, eu coloque tarifas secundárias sobre eles como fiz quatro anos antes”.
As ameaças tarifárias se tornaram uma das principais políticas de Trump neste mandato.
O presidente já impôs tarifas sobre México e Canadá, seus principais parceiros comerciais, e só suspendeu o início da cobrança porque os países se comprometeram a atuar na fronteira para diminuir a entrada de imigrantes e drogas nos EUA.
Nesta semana, também está sendo esperado o anúncio de uma política de tarifas recíprocas. Acredita-se que, pelas informações divulgadas até aqui, que os EUA vão impor tarifas maiores sobre os países que consideram ter políticas menos favoráveis ao comércio americano.
Ameaça à Rússia
Na mesma entrevista, neste domingo, Donald Trump também afirmou que vai impor tarifas de 25% a 50% sobre toda importação de petróleo russo que chegue ao país, caso não consiga chegar a um acordo com a Rússia para o fim da guerra na Ucrânia.

Ele disse estar “muito irritado” com as mais recentes afirmações do presidente russo, Vladimir Putin, sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Na última quinta-feira (27), Putin disse que a medida para encerrar a guerra seria o afastamento de Zelensky da presidência da Ucrânia e a convocação de novas eleições no país. Putin sugeriu, ainda, que a Organização das Nações Unidas (ONU) assumisse o comando da Ucrânia temporariamente, até que um novo governo fosse eleito.
Seria uma administração temporária, sob a supervisão da ONU, dos Estados Unidos, dos países europeus e dos parceiros russos. O presidente russo teria feito essas declarações aos marinheiros do porto Murmansk, segundo a agência de notícias Reuters.