O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), de 77 anos, morreu ontem (26). Ele estava internado desde 3 de janeiro deste ano, quando deu entrada com quadro de insuficiência respiratória aguda. Ele deixa a esposa, Mônica, dois filhos e quatro netos.
Segundo o boletim médico, a morte se deu em consequência das complicações de um linfoma não Hodgkin. Em outubro de 2024, Fuad havia se tornado o político mais velho a vencer uma eleição para prefeito da Capital mineira. Desde a votação, foi internado ao menos quatro vezes.
O velório será na Prefeitura de BH, nesta quinta-feira (27), das 13h às 16h. A cerimônia será aberta ao público. A gestão municipal decretou luto oficial de oito dias. Fuad é o segundo prefeito de Belo Horizonte a morrer no cargo. O primeiro foi o empresário Américo Rennê Giannetti, que tomou posse em 1951 e morreu em 1954.
Com a morte, o vice-prefeito Álvaro Damião (União), que estava como prefeito interino, assume a gestão da cidade até o fim do mandato. Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte lamentou a morte de Fuad. “Em 2022, assumiu o cargo de prefeito da Capital mineira e, desde então, conduziu a cidade com serenidade, firmeza e espírito público. Fuad era conhecido por seu trato gentil, sua capacidade de escuta e seu amor por Belo Horizonte. Um homem público íntegro, cuja história se confunde com o desenvolvimento da nossa cidade. Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e todos os cidadãos belo-horizontinos que perdem não apenas um líder, mas um exemplo de ser humano. A cidade se despede com gratidão e reverência.”
Em julho do ano passado, Fuad anunciou que havia sido diagnosticado com um linfoma não Hodgkin e começou o tratamento ao mesmo tempo em que acumulava o cargo de prefeito e estava em pré-campanha para a reeleição.
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