Commodities: Milho despenca no Brasil com condições climáticas no radar

O mercado de commodities teve um dia movimentado nesta quinta-feira (20), com destaque para o desempenho negativo do milho na Bolsa brasileira. A commodity foi impactada por informações relacionadas ao clima no país e também por uma realização de lucro dos últimos pregões.

O contrato futuro para maio registrou uma queda de 3,54%, fechando o dia em R$ 80,56 por saca. O resultado no exterior, no entanto, foi positivo, com o milho sendo impactado nos Estados Unidos pelo crescimento da produção.

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De acordo com a análise de Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities, o café arábica também subiu, enquanto a soja teve um desempenho misto. Já o petróleo oscilou com a instabilidade geopolítica no Oriente Médio. Veja a análise na íntegra abaixo:

Café apresenta ganhos consistentes

O café arábica apresentou um movimento positivo, descrito por Gioielli como “café com leite”, indicando um dia de ganhos consistentes.

Os contratos para maio, negociados na Bolsa brasileira, encerraram o dia em alta de 0,31%, enquanto em Chicago, os papéis subiram 0,26%, aos US$ 392,05.

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A soja, por outro lado, oscilou, com recuperação parcial após uma queda inicial. O desempenho da oleaginosa foi influenciado pelo câmbio e pelas exportações, que devem aumentar nas próximas semanas.

Cenário geopolítico afeta petróleo

A cotação do petróleo variou ao longo do dia devido às tensões no Oriente Médio. O conflito entre Israel e Hamas, além das ações militares dos Estados Unidos contra grupos aliados ao Irã, aumentaram a incerteza no mercado.

Ao final do pregão, os contratos para a commodity fecharam em forte alta:

  • Brent para maio teve alta de 1,72%, a US$ 72 por barril, na ICE
  • WTI para o mesmo mês sobe 1,73%, a US$ 68,07 por barril, na Nymex

Volatilidade pode gerar oportunidades no milho e outras commodities

No cenário de operações de curto prazo, Gioielli detalhou estratégias de day trade e swing trade, destacando ganhos e perdas em diferentes commodities.

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Ele reforçou a importância da análise técnica para identificar momentos de entrada e saída nos ativos, principalmente com a alta volatilidade dos próximos dias, impactada por dados de exportação e o desenrolar do cenário geopolítico.

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