OPINIÃO: Como as novas tecnologias do Pix podem transformar os pagamentos

Por César Garcia*

O Pix transformou os pagamentos no Brasil, tornando as transações instantâneas uma realidade amplamente adotada. Mas existe um ponto em que o método de pagamento mais rápido, democrático e conveniente do país tinha como obstáculo: o checkout.

Imagine numa fila do mercado ou de qualquer comércio, poucas coisas são mais frustrantes do que estar com pressa e precisar esperar alguém desbloquear o celular, abrir o aplicativo do banco e escanear um QR code — apenas para pagar.

  • 💰 Seu dinheiro escapa e você nem percebe? Baixe grátis a planilha que coloca as finanças no seu controle!

Mas e se o Pix fosse tão rápido quanto um simples toque? Agora, ele é!

Com o lançamento recente do Pix por aproximação e do Pix por biometria, o sistema de pagamento mais popular do Brasil está prestes a ficar ainda mais rápido. Essas barreiras estão começando a desaparecer, especialmente no checkout, tornando a tecnologia ainda mais competitiva.

À medida que essa mudança acontece, surgem algumas questões importantes para bancos e bandeiras de cartões: essas inovações farão com que mais consumidores deixem de usar o cartão de débito? E como bancos e bandeiras irão reagir?

Por que o método de aproximação pode afastar usuários dos cartões de débito?

O Pix por aproximação elimina uma das suas maiores barreiras de adoção: a necessidade de abrir um aplicativo e escanear um QR code. E isso pode ter consequências para os cartões de débito tradicionais.

  • ⚡ A informação que os grandes investidores usam – no seu WhatsApp! Entre agora e receba análises, notícias e recomendações.

Basta observar como os brasileiros adotaram rapidamente os pagamentos por aproximação — que cresceram quase 50% em 2024 e agora representam dois terços das compras presenciais. O Banco Central estima que quase todos os adultos brasileiros já utilizam o Pix de alguma forma, mas muitos ainda resistiam devido ao processo do QR code, que consideravam pouco prático.

Ao eliminar essa fricção, o Pix por aproximação agora oferece a mesma facilidade do toque no cartão de débito, se tornando ainda mais atraente para compras do dia a dia.

Como bancos e bandeiras de cartões irão reagir?

Bancos e bandeiras — que dependem do uso de cartões de débito e crédito — não deixarão essa mudança acontecer sem uma resposta. Algumas estratégias possíveis incluem:

  • Reforço dos programas de fidelidade: oferecendo cashback ou benefícios exclusivos para transações no débito.
  • Foco nos usuários fiéis ao cartão: consumidores mais velhos ou menos digitalizados podem continuar preferindo a familiaridade dos cartões físicos.
  • Ajuste de taxas e incentivos: se os comerciantes começarem a favorecer o Pix em relação aos cartões, os bancos podem introduzir novas tarifas para compensar a perda de receita.

Onde o Pix por biometria se encaixa?

Além da conveniência, o Pix por biometria representa uma grande mudança no mercado de pagamentos, reduzindo a dependência dos cartões e permitindo uma jornada de pagamento verdadeiramente sem fricção.

  • Toda grande decisão precisa de estratégia. Baixe o eBook gratuito de Guto Gioielli e aprenda a investir com método.

Quebrando o monopólio do débito ao combinar segurança e facilidade de uso, essa inovação tem todo o potencial para impulsionar a inclusão financeira e transformar o jeito como consumidores realizam suas transações.

Quem mais se beneficia dessas mudanças? Comerciantes e lojistas

Enquanto os bancos podem perder espaço, os varejistas têm muito a ganhar. As transações via Pix já possuem taxas mais baixas do que as cobradas pelas bandeiras de cartões, o que significa que os empreendedores podem economizar nos custos operacionais ao incentivar o uso do Pix em vez do débito.

No entanto, se a adoção crescer rápido demais, os bancos podem reagir com novas tarifas para equilibrar os fluxos financeiros.

O futuro dos pagamentos com Pix

Uma coisa é certa: o cenário de pagamentos no Brasil continua evoluindo em ritmo acelerado. Há quase cinco anos, o Pix vem revolucionando as transações tradicionais e, com seus novos recursos de pagamento por aproximação e biometria, a transformação promete ser ainda maior.

Além disso, essas inovações tendem a trazer mais eficiência e transparência para os pagamentos no Brasil — o que, a longo prazo, é uma vitória para a economia.

  • 🚀 Enquanto os outros reagem, você já sabe o que fazer! Assine a newsletter gratuita e fique à frente nos investimentos.

A questão para os próximos anos não é se o Pix desafiará os pagamentos tradicionais, mas sim como bancos, comerciantes e consumidores continuarão a se adaptar a essa nova realidade.

*César Garcia é CEO da OneKey Payments, uma provedora em tecnologias avançadas de pagamento, licenciada pelo Banco Central do Brasil e totalmente em conformidade com as regulamentações aplicáveis. Sua plataforma internacional permite integração fluida para que empresas processem pagamentos tanto no Brasil quanto globalmente, oferecendo suporte a diversos métodos, incluindo Pix, transferência bancária, ITP, processamento de cartões e outras formas de pagamento exigidas por cada mercado.

O post OPINIÃO: Como as novas tecnologias do Pix podem transformar os pagamentos apareceu primeiro em Monitor do Mercado.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.