O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) encerrou a sessão desta “super quarta” (19) em alta de 0,79%, aos 132.508,45 pontos, atingindo a máxima pelo quarto pregão consecutivo. O desempenho do índice foi impulsionado principalmente pela entrada de capital estrangeiro e pela alta das ações de consumo, na esteira das decisões sobre a isenção do Imposto de Renda.
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No mercado internacional, destaque para a repercussão dos reajustes dos juros em diversos países, com destaque para os Estados Unidos. O FOMC, do Federal Reserve (Fed) optou pelo reajuste dos juros de 4,25% e 4,50%, que foi bem recebido pelo mercado.
Nesta quinta-feira (20) o BoE manteve os juros em 4,50%, com oito votos de membros do Comitê de Política Monetária para manter a taxa em 4,5%, enquanto um (Dhingra) votou por um corte de 25pb.
No Brasil, o Copom confirmou o aumento de 100pbs da Selic, para 14,25%, e ajustou o forward guidance para uma alta de menor magnitude na reunião de maio. A justificativa para a decisão foi a moderação da atividade econômica e os efeitos da política monetária.
Como perspectiva para a Selic, a mediana das estimativas aponta para 15% como taxa terminal e o mercado prevê mais um aumento de 50pbs em maio, podendo ser o último.
Em meio à repercussão das decisões de política monetária, o dólar abriu em alta de 0,25%, a R$ 5,66 e o dólar futuro avança 0,21%, a R$ 5,67. Os juros futuros sobem nas posições Jan/26 e Jan/27 e caem na ponta mais longa. O Ibovespa futuro cede 0,57%, aos 133.385 pontos.
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Manchetes desta manhã
- Copom eleva juro em 1 ponto, para 14,25%, o maior desde 2016, e indica alta menor em maio (Valor)
- Proposta de isenção do IR e taxação dos mais ricos pode sepultar redução na tributação de companhias (Folha)
- BC sinaliza ‘pouso’, e mercado vê fim de ciclo de alta dos juros entre maio e junho (Estadão)
- Relator destina R$ 11,5 bilhões para emendas de comissão, alvo de questionamentos no STF (O Globo)
Mercado global
As bolsas da Europa operam em queda um dia após a decisão do Fed, acompanhando de perto a decisão do BoE, considerando a inflação do Reino Unido acima da meta de 2%. O Banco cortou os custos dos empréstimos menos que o BCE e o Fed, contribuindo para a lenta taxa de crescimento do país.
Na Ásia, os índices fecharam o pregão desta quinta-feira sem direção única após China manter juros inalterados. Em Xangai e Shenzhen o dia foi negativo, com os índices pressionados pelos setores de consumo e de seguros. Em Tóquio, os negócios ficaram suspensos em razão de feriado de Equinócio da Primavera.
Em Nova York, os índices futuros dos EUA abriram em alta, repercutindo a decisão sobre os juros dos EUA.
Confira os principais índices do mercado:
• S&P 500 Futuro -0,6%
• STOXX 600 -1%
• FTSE 100 -0,4%
• Nikkei 225 -0,2%
• Shanghai SE Comp. -0,5%
• MSCI EM -0,3%
• Dollar Index +0,4%
• Yield 10 anos -2,9bps a 4,214%
• Bitcoin -0,1% a US$ 85256,81
Commodities
- Petróleo: os preços oscilam com perspectiva de forte demanda e dados de estoque acima do previsto. O Brent/maio cai 0,14%, a US$ 70,68 e o WTI/maio cede 0,16%, a US$ 66,80.
- Minério de ferro: fechou em queda de 0,46% em Dalian, na China, cotado a US$ 105,20/ton. Em Singapura, os contratos futuros estão em alta de 0,25%, cotados a US$ 100,65/ton. O mercado à vista está positivo em 0,11%, cotado a US$ 102,10/ton.
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Cenário internacional
Nos Estados Unidos, em destaque entre os indicadores econômicos, os pedidos semanais de seguro-desemprego dos EUA, que subiram 223 mil na semana passada, de 224 mil previstos; além da inflação ao consumidor (CPI) de fevereiro do Japão, às 20h30.
Em relação à decisão do FOMC ontem, que manteve os juros, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que aumento da inflação devido às tarifas provavelmente será transitório, abrindo espaço para corte de juros no fim do ano.
Destaque também para a decisão de política monetária da África do Sul, que manteve os juros em 7,50% ao ano.
O Banco do Povo da China (PBoC) manteve as taxas de juros (LPR) de 1 ano em 3,1% e de 5 anos em 3,6%. Na Suíça, o Banco Central reduziu os juros de 0,5% para 0,25% e, na Suécia, o Riksbank manteve a taxa estável em 2,25%.
Cenário nacional
No Brasil, a agenda do dia destaca o leilão de linha de US$ 2 bilhões do Banco Central para rolagem do vencimento de abril. O Tesouro também faz leilão de LTNs e NTN-Fs.
Em Brasília, o plenário do Congresso vota o Orçamento 2025, a partir das 15h. O presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que só definirá a relatoria da proposta do governo para ampliar a isenção do IR após retornar de viagem ao Japão, na próxima semana.
Entre os compromissos do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de programa da EBC no início da manhã, e concede entrevista para a GloboNews, às 16h30.
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Destaques no mercado corporativo
- Minerva: teve prejuízo de R$ 1,6 bilhão no 4º trimestre.
- PetroReconcavo: teve lucro de R$ 32,4 milhões no 4º trimestre, queda de 83% ante um ano antes.
- Guararapes: lucrou R$ 250 milhões no 4º trimestre, alta de 9%.
- Hapvida: reverteu prejuízo para lucro de R$ 168 milhões no 4º trimestre.
- Oncoclínicas: recebeu notificação pedindo OPA, segundo a Bloomberg.
- Caixa Seguridade: captou R$ 1,2 bilhão em oferta de ações a R$ 14,75 cada.
- Grupo Pão de Açúcar: contratou empréstimo de 75 milhões de euros (R$ 479 milhões) junto ao banco holandês, Rabobank, para refinanciamento das dívidas com vencimento no curto prazo.
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