A produção da indústria brasileira apresentou variação nula na passagem de dezembro para janeiro, segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Frente ao mesmo mês do ano anterior, o setor teve alta de 1,4%, enquanto no acumulado de 12 meses, a expansão foi de 2,9%.
O resultado do primeiro mês do ano deixa a indústria brasileira 1,3% acima do patamar pré-pandemia. No entanto, a produção do parque industrial brasileiro está 15,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em maio de 2011. A variação nula de janeiro interrompeu três meses de queda, quando a produção encolheu 1,2%. A última vez em que a produção da indústria nacional ficou quatro meses sem crescimento foi em 2015, de setembro a dezembro, acumulando 5,6% de recuo.
Seis segmentos industriais apresentaram queda na produção. Nesse universo, se destaca a atividade de indústrias extrativas (-2,4%), que exerceu o principal impacto em janeiro e interrompeu dois meses seguidos de crescimento na produção. As influências positivas mais importantes foram assinaladas por máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%), com a primeira eliminando o recuo de 2,1% verificado em dezembro de 2024, quando interrompeu dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 4,6%; e a segunda voltando a crescer após registrar perda de 13,2% nos dois últimos meses de 2024.
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