Gastos de Lula em viagens já superam toda gestão de Bolsonaro

Os gastos do governo Luiz Inácio Lula da Silva com viagens oficiais ultrapassaram em apenas dois anos todo o valor gasto pela gestão de Jair Bolsonaro (2019-2022). Dados da Controladoria-Geral da União (CGU) revelam que o governo Lula acumulou despesas de R$ 4,58 bilhões em viagens oficiais entre 2023 e fevereiro de 2025, enquanto Bolsonaro gastou R$ 4,15 bilhões ao longo dos seus quatro anos no poder.

Maior parte dos custos foi em diárias e hospedagens

Dos gastos totais de R$ 4,58 bilhões registrados até agora pela gestão Lula, cerca de R$ 3 bilhões foram destinados ao pagamento de diárias de servidores públicos e autoridades, incluindo ministros, assessores e equipes que acompanharam o presidente em viagens oficiais tanto no Brasil quanto no exterior.

O levantamento, feito pela Controladoria-Geral da União (CGU), mostra claramente um aumento expressivo nas despesas com viagens desde o início do atual governo em janeiro de 2023, em comparação com o período anterior.

Evolução dos gastos com viagens oficiais:

Governo Bolsonaro (2019-2022):

  • 2019: R$ 1,26 bilhão
  • 2020: R$ 544,5 milhões (pandemia da Covid-19)
  • 2021: R$ 790,0 milhões
  • 2021: R$ 1,54 bilhão

Total: R$ 4,15 bilhões

Governo Lula (2023-2025 até agora):

  • 2023: R$ 2,27 bilhões
  • 2024: R$ 2,23 bilhões
  • 2025 (até fevereiro): R$ 79 milhões

Em comparação anual, o governo Lula gastou quase o dobro da média anual registrada por Bolsonaro, mesmo excluindo os anos de pandemia.

Impacto da pandemia sobre o governo Bolsonaro

É importante destacar que os anos de 2020 e 2021 tiveram uma forte redução de gastos por conta da pandemia da Covid-19, que restringiu viagens oficiais nacionais e internacionais. No entanto, mesmo assim, a gestão Lula tem apresentado uma média de gastos mensais significativamente superior.

Custos podem aumentar ainda mais em 2025

Com apenas dois meses contabilizados em 2025, os gastos do atual governo já atingiram cerca de R$ 79 milhões, sinalizando que a tendência é que as despesas continuem crescendo ao longo do ano.

Esse ritmo acelerado de gastos tem atraído críticas e levantado debates sobre a necessidade de maior transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos destinados às viagens oficiais.

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