O papa Francisco apresenta “leve melhora” e não teve crises respiratórias, segundo novo boletim divulgado pelo Vaticano nessa segunda-feira (24). A insuficiência renal registrada no domingo (23) não é preocupante, segundo os médicos.
Ontem, foi o décimo dia do pontífice no Hospital Agostino Gemelli, em Roma, a quarta internação durante o papado dele e agora a mais longa não programada. Em 2021, ele também ficou dez dias no Gemelli, mas para uma cirurgia prevista no intestino.
“As condições clínicas críticas do Santo Padre demonstram uma leve melhora. Também hoje [24] não ocorreram episódios de crises respiratórias asmáticas. Alguns testes laboratoriais melhoraram. O monitoramento da insuficiência renal leve não é motivo de preocupação”, citou o boletim.
O documento anterior, da noite de domingo, dizia que ele não tinha tido novas crises respiratórias, como a verificada ao longo do sábado (22), mas apresentava sinais de insuficiência renal. Ele continuava recebendo oxigênio por cateter nasal, mas não tinham sido feitas novas transfusões.
Francisco continua a fazer uso de suplementação de oxigênio, por meio de cateter nasal, ainda que com fluxos reduzidos. A equipe médica mantém o prognóstico reservado, quando a evolução do estado de saúde é considerada incerta.
O papa é um paciente frágil em quadro complexo de pneumonia bilateral e infecção polimicrobiana, dizem os médicos. Segundo o Vaticano, o papa recebeu a eucaristia pela manhã e, à tarde, voltou a trabalhar.
Francisco assinou a nomeação de quatro bispos, ontem, incluindo um brasileiro. O mineiro dom Joaquim Giovani Mol Guimarães foi nomeado como coadjutor (adjunto) da Diocese de Santos (SP).
No fim do dia, também voltou a falar por telefone com a paróquia de Gaza, hábito de quando ainda estava fora do hospital. “O papa Francisco agradece a todo o povo de Deus que se reuniu nos últimos dias para rezar pela sua saúde.”
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