Minha experiência no Brasileiro de Va’a em Ilhabela

Brasileiro de vaa base jurema
Remadores da Base Jurema reunidos em altop astral durante a etapa do campeonato brasileiro de va’a em Vitória (ES). Foto: @neto_ilhabela

Quando soubemos da data do Campeonato Brasileiro de Va’a em Ilhabela, foi um misto de surpresa e adrenalina. O prazo foi “em cima da hora”, mas as belezas naturais do local escolhido logo nos animaram e fizeram valer cada esforço. E, acredite, foram muitos esforços! Levar três canoas, seis equipes, organizar treinos, inscrições e toda a logística da viagem foi um mega desafio. Mas, no final, tudo se transformou em uma experiência inesquecível.

Da nossa equipe Open Feminina, bicampeã capixaba, juntamos quatro atletas e convidamos mais duas remadoras de fora para completar o time. Na categoria Master 40, seguimos uma estratégia parecida. Para nivelar a técnica, organizamos uma clínica em janeiro, em Vitória (ES), e recebemos a visita de uma remadora de São Paulo e três do Rio de Janeiro, todos capitaneados pela nossa incrível coach, Marisleydi Kopernick. Foi um momento de união e aprendizado que fortaleceu ainda mais nosso grupo.

Além das nossas equipes, juntamos amigos de São Paulo para formar uma equipe Open Masculina e ainda tivemos três equipes Mistas na largada final, uma prova emocionante que marcou o encerramento do campeonato. Ver tantas pessoas unidas pelo amor à va’a foi inspirador.

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O autor do artigo, Damian Sadovsky (à frente), junto de integrantes da Base Jurema durante o Brasileiro de Va’a. Foto: Arquivo pessoal

A viagem até Ilhabela foi uma aventura à parte. Foram 17 horas de estrada, saindo às 13h e chegando às 7h da manhã em São Sebastião, onde pegamos a balsa para a ilha. Na quinta-feira, montamos as três canoas na Praia do Perequê e, à medida que as equipes foram chegando, levamos as embarcações para a Marina Porto do Marcos Moller. O apoio deles foi fundamental para a logística, e não temos como agradecer o suficiente.

Montamos nossa estrutura na praia: tenda, mesa, cadeiras e tudo o que precisávamos para nos sentirmos em casa. Além das nossas equipes, alugamos nossas canoas para algumas largadas, o que ajudou bastante nos custos. E, para nossa alegria, algumas delas se tornaram campeãs!

O nível das equipes, da raia e da estrutura do campeonato superou todas as expectativas. Foi incrível ver todo mundo aprimorando suas técnicas e descobrindo novos limites. Cada remada, cada onda, cada sorriso e cada gota de suor valeram a pena.

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Base Jurema em ação no Brasileiro de V6 em Ilhabela. Foto: @neto_ilhabela

No final da largada Mista, levamos as três canoas de volta para a Praia do Perequê para desmontá-las e iniciar a viagem de retorno. Foi um momento de despedida, mas também de celebração. A experiência foi incrível, e as novas amizades que fizemos são para sempre. A va’a não é só um esporte; é uma família, uma conexão que vai além das águas.

Ilhabela nos recebeu de braços abertos, e nós deixamos lá um pedaço do nosso coração. Já estamos ansiosos para o próximo campeonato, mas, por enquanto, levamos na bagagem histórias, conquistas e a certeza de que, juntos, somos mais fortes. Até a próxima remada!

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