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O serviço será para travessia de pedestres e veículos entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A ponte que ligava os dois municípios caiu no final do ano passado e deixou 14 mortos e três desaparecidos. Ponte sobre o Rio Tocantins, entre Tocantins e o Maranhão, desabou em dezembro de 2024
Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins
A nova empresa que ficará responsável pela travessia de veículos e pedestres entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) foi contratada pelo DNIT. Os serviços serão gratuitos e irão funcionar todos os dias durante um ano, segundo departamento. As balsas se tornaram necessárias na região após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que aconteceu em dezembro de 2024.
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A empresa que irá operar na região será a Amazonia Navegações LTDA, contratada pelo valor de R$ 39.959.771,81. Segundo o DNIT, os serviços devem iniciar primeiramente para a travessia de pedestres e veículos leves, em até 15 dias após a assinatura do contrato.
Para fazer a travessia, a empresa deve disponibilizar três balsas e quatro reboques para transporte de caminhões de carga e outras duas balsas e dois rebocadores para veículos menores e passageiros.
O documento foi assinado na última sexta-feira (7), conforme o extrato publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (11). As balsas devem operar todos os dias, durante um ano. O contrato vai até o dia 22 de dezembro de 2025, data que marca um ano do desabamento e prazo estabelecido para a construção da nova ponte.
No dia 23 de janeiro, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes revogou a dispensa de licitação com a PIPES, por descumprimento das obrigações contratuais por parte da empresa. Ela havia sido contratada por R$ 6,4 milhões, para transportar passageiros e veículos.
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Desabamento
A ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50. Ao todo 18 pessoas sofreram o acidente, sendo que um homem de 36 anos foi resgatado com vida, 14 morreram e três ainda estão desaparecidas.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda está sendo investigada, de acordo com o órgão. A Polícia Federal também abriu uma investigação para apurar a responsabilidade da queda da estrutura.
No desabamento caíram no rio Tocantins três motos, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outros 22 mil litros de defensivos agrícolas.
As partes restantes da ponte foram implodidas no dia 2 de fevereiro. Imagens aéreas feitas por drone registraram o momento exato que os explosivos foram acionados e levaram a estrutura ao chão.
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