O dólar encerrou sua sexta semana consecutiva de queda, registrando uma desvalorização de 0,73% nos últimos cinco pregões, mesmo com a alta de 0,51% nesta sexta-feira (7). A moeda fechou cotada a R$ 5,7968, mantendo-se abaixo dos R$ 5,80, apesar das recentes declarações do presidente Donald Trump, que ameaçou impor novas tarifas comerciais.
A queda da moeda americana reflete o otimismo dos investidores estrangeiros com o mercado brasileiro, que recebeu um fluxo positivo de R$ 6,82 bilhões na bolsa em janeiro, o melhor resultado desde agosto de 2024. Esse movimento ajudou a impulsionar a bolsa brasileira, que acumula alta de 3,7% no ano.
O dólar chegou a operar em queda de 0,5% na manhã desta sexta-feira, atingindo R$ 5,7354, mas inverteu a tendência após novas ameaças tarifárias de Trump, que anunciou possíveis tarifas recíprocas contra diversos países na próxima semana. O mercado teme que medidas protecionistas aumentem a inflação global, pressionando o Federal Reserve a manter os juros elevados por mais tempo, o que fortalece o dólar no cenário internacional.
Apesar das oscilações, o dólar já acumula uma desvalorização de 6,3% em 2025, depois de ter atingido uma máxima de R$ 6,30 em dezembro de 2024. A expectativa do mercado é que a moeda continue apresentando volatilidade diante do cenário fiscal brasileiro e das políticas econômicas do novo governo norte-americano.