Com queda na aprovação de Lula, esquerda se articula para proibir Bolsonaro em pesquisas eleitorais de 2026

O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG) protocolou na Câmara dos Deputados um projeto de lei que busca proibir a inclusão de nomes de pessoas inelegíveis em pesquisas eleitorais.

A proposta, de acordo com o portal Metrópoles, tem como alvo a atual situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, que foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso o projeto seja aprovado, o nome de Bolsonaro não poderia ser testado em cenários de intenção de voto nas pesquisas.

Heringer, apesar de não mencionar o nome Bolsonaro explicitamente em sua proposta, justifica a necessidade do projeto afirmando que as pesquisas de opinião não devem incluir lideranças que não têm possibilidade de se candidatar. Segundo o parlamentar, a legislação eleitoral não pode ser desconsiderada diante do avanço de forças políticas que, para ele, “representam situações eleitorais que jamais poderão ocorrer na prática” devido à inelegibilidade dos envolvidos.

“O projeto visa evitar a caducidade da legislação eleitoral brasileira frente ao avanço de forças políticas exóticas”, sustenta Heringer, alegando que sondagens com nomes de inelegíveis não devem ser levadas adiante, uma vez que abrem margem para distorções no entendimento do cenário político.

Na mais recente pesquisa Quasest, divulgada na última segunda-feira (3), o nome de Bolsonaro não foi incluído no levantamento estimulado, justamente por sua inelegibilidade. No entanto, no cenário espontâneo, Bolsonaro apareceu empatado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos com 9% das intenções de voto.

Por outro lado, em pesquisas de outros institutos, como o Paraná Pesquisas, Bolsonaro já aparece como líder nas intenções de voto para as eleições de 2026, com uma ampla vantagem sobre o atual presidente.

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