Nas últimas horas têm se propagado que, por conta da estagnação à manutenção do Partido dos Trabalhadores no poder com o presidente Lula em 2026 é uma tese que se antecipa à problemática. Isso, sem se falar das condições e necessidades em relação aos Governos Estaduais que assistiram a derrota dos seus candidatos a prefeito de capitais, revelando uma estratégia que levou o partido ao maior fracasso eleitoral desde a sua criação em 1980, com Lula liderando a revolta sindicalista que elegeu um operário presidente da República. O mesmo Lula que 44 anos depois, quer reeleger-se pela quarta vez, sem ser a novidade de antes, repetindo os mesmos discursos e com as mesmas práticas tiradas do baú. Em recente reportagem a CNN mergulhou no labirinto interno do PT trazendo à tona a urgente necessidade de uma coligação salvadora, capaz de encarar e deter o “inchaço” do PL, o mais forte partido de oposição. Trata-se de uma agremiação cujos líderes se destacam por um quase total vazio filosófico, teórico e doutrinário. E isso, mesmo sabendo-se que Bolsonaro, inelegível, não passará de um pastor que destroçou quase 26 partidos para fortalecer uma direita sem harmonia e sem conteúdo. Lideranças maiores do PT já concluíram que para não se evaporar no pleito presidencial só tem um caminho, ou seja, atrair para suas hostes os partidos de centro, nem que para isso tenha que sacrificar suas figuras mais importantes para o pleito senatorial.
Câmara para Guimarães é consolo impróprio. O PT chegou a um ponto em que o partido terá de acomodar forças de outros partidos e contar com a humildade de petistas se quiser ir longe. Terá que dobrar a resistência de velhos caciques que se recusam a entender que no atual momento seria mais digno se poupar de um vexame, do que contrariar a marcha dos acontecimentos. Seria caso inverídico, por exemplo, do deputado José Guimarães deixar para 2030 o seu sonho de conquistar uma cadeira na “Câmara Alta”, para o PT oferecê-la como moeda de troca.
Maior destaque do Ceará. Amilcar Silveira, presidente da Federação da Agricultura do Ceará, é o nome de maior destaque no setor administrativo estadual. Nunca a FAEC teve um dirigente tão revolucionário como ele. O seu trabalho é elogiado por todas correntes do empreendedorismo realizando grandes exposições com iniciativas pessoais, fazendo milagres para desenvolver o agronegócio estadual. É filho do ex-deputado Everardo Silveira, médico quixadaense e um dos mais queridos ex-deputados do Ceará.
Carregador de piano. Por mérito pessoal, o deputado Guimarães jamais aceitaria uma proposta desta ordem, nem que fosse para salvar Lula do cadafalso. Criticado por muito que invejam a sua dedicação, ele é a essência do partido no Ceará, desde a sua fundação, e merece respeito.
Facilitou o serviço. Com a vontade explicita do senador Cid Gomes de não se candidatar a reeleição, quem mais se destaca para disputar o seu lugar é o deputado Eunício Oliveira, cujo interesse para retornar a Câmara Alta é demonstrado em todos os seus atos, notadamente quando ele tem a consciência da importância de retornar ao Poder que ele já presidiu e perdeu por facilitar o serviço, acreditando na palavra de Ciro Gomes e Roberto Cláudio que não honraram os compromissos de apoiá-lo nas eleições.
Respeitável tradição. O PSDB perde na solenidade de filiação de hoje para o PSB, levado pelo deputado Romeu Aldigueri, um dos mais emblemáticos e significativos nomes dos seus quadros. Trata-se de Ozires Pontes, prefeito de Massapê, sexto representante de uma geração familiar da Zona Norte do estado, iniciada pelo seu trisavô João Pontes, até os dias atuais com figuras notáveis como Luís Pontes, seu pai, e o tio Pontes Neto.
Frente turística no NE. Na recente reunião do Consórcio dos Governadores do Nordeste, o governador Elmano de Freitas foi destaque com sua proposta de unificação de todos os nove estados em torno do desenvolvimento da Região, o que mereceu elogios gerais, sabendo-se que um crescimento isolado dificilmente obterá o êxito desejado.
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