A cerimônia de posse do presidente nacional do PV, José Luiz Penna, na presidência da Federação Brasil da Esperança ocorreu em formato híbrido (presencial e remoto) nesta quinta-feira, 5, em Brasília.
O evento reuniu representantes de todos os partidos da federação, incluindo as ex-presidentes do bloco, Gleisi Hoffmann, do PT, e Luciana Santos, do Psol.
Entre saudações à exitosa presidência de Luciana Santos, que concluiu seu mandato de presidente da federação, e os votos de um bom mandato para Penna, que exercerá o cargo por um ano, a reunião se dedicou a avaliar os dois primeiros anos da entidade e começou a traçar os rumos que seguirá nos próximos anos.
Para Penna, “com o talento das presidentes que me antecederam, Gleisi Hoffmann e Luciana Santos, a gente inventou este novo instrumento da política que é a federação de partidos.
Ao assumirmos essa condição de presidente, com o Partido Verde presidindo, queremos contribuir ao máximo pela governabilidade.
A Federação está no governo e vamos trabalhar para que a sua trajetória seja melhor e que tenhamos menos dificuldades”, declarou Penna.
“Também vamos ajudar, o quanto pudermos, as nossas bancadas a se posicionarem com mais determinação em relação às mudanças que o mundo vem sofrendo numa velocidade estonteante.
A federação pode ser um instrumento importante, não só para os três partidos, como para o governo a que pertencemos”, afirmou o novo presidente.
A ex-presidenta Gleisi Hoffmann agradeceu a Luciana Santos pelo período em que passou pela presidência, pela parceria e pelo companheirismo.
Desejou a Penna muito sucesso na condução da nossa Federação. “Você tem todas as condições de fazer esta condução; você é uma pessoa que ouve, que é aberta, flexível e sempre procura encontrar soluções para nossos problemas.
A nossa federação tem sido uma experiência muito importante e tem demonstrado ser exitosa, no sentido de construir processos de alianças e ampliação da nossa atuação política”, disse Gleisi.
“Passamos pelas eleições de 2022 e 2024 e vamos neste 2025 discutir a federação, sua continuidade e a sua constituição. Temos que ter um calendário político para este debate.
Os partidos também devem discutir internamente. Acho que temos pontos positivos muito maiores que os negativos em relação à nossa federação”, conclui.
Já Luciana Santos, que também é presidenta do PCdoB e ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, disse que “mais do que nunca, precisamos exercitar nossa unidade de ação política diante de um cenário ainda conturbado.
Todos nós sabemos os desafios deste país e temos que buscar muitas afinidades, quem tem mais afinidade programática e ideológica.
A coordenação da federação tem sido um exercício dessa unidade de ação. Temos a necessidade de buscarmos uma ampliação da nossa federação para fazer frente a todo um arranjo que está sendo organizado no Brasil”, afirmou.
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Julio Moreira
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