Gigante hidrelétrica é vendida por R$ 1,4 bilhão e empresa compradora assume o controle

A Neoenergia anunciou recentemente a venda da usina hidrelétrica Baixo Iguaçu para a EDF Brasil. A transação, avaliada em 1,4 bilhão de reais, envolve a cessão de 100% das ações da Geração Céu Azul, empresa que controla 70% do consórcio responsável pela operação da usina. Os 30% restantes pertencem à Copel, que tem direito de preferência na compra.

Localizada no Paraná, a usina Baixo Iguaçu possui capacidade instalada de 350 megawatts (MW), com uma garantia física de 172 megawatts médios (MWm). A conclusão do negócio depende de algumas condições, como aprovações pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Por que a Neoenergia decidiu vender a usina?

A decisão de vender a usina Baixo Iguaçu faz parte de uma estratégia da Neoenergia de rotacionar ativos para otimização de seu portfólio. A empresa busca focar em geração de valor, mantendo disciplina de capital e simplificação de sua estrutura organizacional. Essa política permite um maior foco em áreas que possam trazer retornos significativos em longo prazo.

Gigante hidrelétrica é vendida por R$ 1,4 bilhão e empresa compradora assume o controle
Energia – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

Qual o papel da Copel na transação?

A Copel, que possui 30% dos direitos sobre a usina, tem o chamado direito de preferência. Isso significa que ela pode exercer a opção de adquirir os 70% colocados à venda pela Neoenergia antes que a transação com a EDF Brasil seja totalmente concretizada. A decisão da Copel pode impactar diretamente nas negociações e no futuro da operação da hidrelétrica.

Quais os próximos passos?

Antes que a venda seja concluída, a Neoenergia precisa obter aprovação de importantes órgãos reguladores. As aprovações do Cade e da Aneel são fundamentais para garantir que a transação respeite as normas do mercado e não represente riscos para a concorrência no setor. A empresa declarou que está confiante na obtenção das aprovações dentro do prazo estipulado, mantendo seus planos de reestruturação do portfólio.

  • Cade: Conselho Administrativo de Defesa Econômica, responsável pela regulação de concorrência.
  • Aneel: Agência Nacional de Energia Elétrica, que regula o setor elétrico no Brasil.

Impactos no setor energético brasileiro

A venda da usina Baixo Iguaçu pode ter impactos significativos no setor energético brasileiro. A entrada da EDF Brasil, uma das principais empresas de energia elétrica no mundo, pode influenciar a dinâmica de mercado, trazendo investimentos e novas tecnologias. Este movimento reforça a abertura do mercado brasileiro a operadores internacionais, possibilitando a expansão e modernização da matriz energética do país.

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