Após 12 sessões consecutivas de queda, o dólar comercial voltou a subir nesta quarta-feira (05/02), encerrando o dia vendido a R$ 5,794, com alta de 0,4%. Apesar do leve aumento, a moeda norte-americana segue abaixo da marca de R$ 5,80, acumulando uma desvalorização de 6,24% em 2025. A alta interrompeu a maior sequência de quedas da moeda desde a criação do real.
A cotação do dólar oscilou ao longo do dia, atingindo sua máxima de R$ 5,81 por volta das 13h15. No meio da tarde, a moeda chegou a recuar para R$ 5,77, mas voltou a subir no fim do pregão, sem superar o patamar de R$ 5,80. A valorização da moeda foi impulsionada por investidores que aproveitaram a cotação baixa para comprar dólares, mesmo em um cenário de desvalorização global da divisa.
Enquanto isso, o mercado de ações registrou um dia menos pessimista. O índice Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores brasileira, subiu 0,31% e fechou aos 125.534 pontos, após três quedas consecutivas. O índice chegou a cair durante a manhã, mas recuperou-se à tarde com o avanço de ações de companhias de aviação, bancos e mineradoras, que compensaram o recuo das petroleiras. O desempenho da B3 seguiu o comportamento das bolsas norte-americanas, que também fecharam o dia em alta leve.
No cenário internacional, o dólar recuou frente a outras moedas, influenciado pelas negociações entre Estados Unidos, México e Canadá sobre as tarifas comerciais impostas pelo governo de Donald Trump. No Brasil, os investidores acompanharam a apresentação das prioridades econômicas para 2025 e 2026 pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao Congresso Nacional. Entre os temas discutidos, destacou-se a proposta de ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, que ainda depende de aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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