O BTG Pactual adotou um tom mais conservador na sua carteira recomendada de dividendos para fevereiro. Divulgada nesta segunda-feira (3), a carteira passou por ajustes em relação ao mês anterior. Entre eles, está a redução de exposição ao Itaú (-5%) e Eletrobras (-5%).
Em fevereiro, o banco promoveu apenas uma alteração entre as empresas do portfólio, com a saída da Gerdau e entrada da Equatorial, que chega com um peso de 10% na carteira.
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Confira a carteira de dividendos para fevereiro e o peso de cada ação recomendada pelo BTG:
Desempenho da carteira de dividendos em janeiro
Em janeiro, a Carteira Recomendada de Dividendos do BTG teve desempenho de 5,9%, frente aos 3,5% do IDIV e 4,9% do IBOV.
Entre os principais destaques, desde o dia 8 de novembro de 2019, a carteira também acumula uma rentabilidade de 69,4%, contra 49,4% do IDIV e 17,2% do IBOV.
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Perspectivas para a Equatorial em fevereiro
Entre os atrativos que levaram o BTG Pactual a escolher a Equatorial para sua carteira de dividendos neste mês, se destaca sua atuação na Sabesp, após adquirir 15% da empresa, posicionamento que o banco vê como fator gerador de valor e perspectiva de crescimento.
O banco projeta a ação sendo negociada a uma atraente TIR real de 10,8%, ainda impulsionada quando incluída a aquisição da Sabesp.
Sob uma perspectiva operacional, a empresa se destaca por apresentar números sólidos, com redução das perdas de energia e controle rígido dos custos, além do progresso nas recuperações das concessões de distribuição adquiridas recentemente pela companhia.
Para fevereiro, o BTG faz sua recomendação de compra para a Equatorial, baseada em um valuation atraente e em seu excelente histórico em operações de distribuição e alocação de capital.
Ajustes em Itaú, Eletrobras e Copel
Para as recomendações do mês, o banco realizou alguns ajustes nas exposições ao Itaú, Eletrobras e Copel, considerando suas particularidades de desempenho no período anterior.
Para o Itaú, o BTG reduziu a exposição em 5% para mantê-lo por mais um mês na carteira, considerando o destaque entre seus pares no cenário de mudanças drásticas no setor bancário de varejo no Brasil. O banco estima um ROE sustentável, com perspectiva de crescimento nos próximos períodos.
Outros fatores que se destacaram para a escolha pelo Itaú foram os resultados fortes no terceiro trimestre, com ROE de 22,7%; além da atuação com excesso de capital, com projeção de dividendos maiores futuramente.
O BTG ressalta que as ações do Itaú superaram o desempenho de seus pares, como Bradesco/Santander, pelo terceiro ano consecutivo, o que deve se manter pelos próximos 12 meses.
Para a Eletrobras, a exposição também foi reduzida em 5%, considerando que as ações são negociadas a uma TIR real de 13,6%, que se destacam como uma das teses mais baratas na cobertura do BTG Pactual.
São consideradas relevantes as tratativas da empresa sobre a diferença de valuation em relação a seus pares e um iminente acordo com o governo federal. O banco considera significativo que a Eletrobras tenha gatilhos relevantes reais que possam incentivar o desempenho das ações.
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No sentido contrário, o BTG aumentou a exposição sobre a Copel, também em 5%, com destaque para as ações sendo negociadas a uma TIR real atraente de 11,6%, ao mesmo tempo, que oferece proteção e mostra um bom progresso em seu processo de reestruturação.
O programa de recompra de 18 meses no valor de quase R$ 3 bilhões anunciado recentemente pela companhia e os R$600 milhões em dividendos extraordinários aliados à distribuição total dos ganhos dos desinvestimentos da UEGA e da Compagas também parecem atrativos ao BTG para manter a recomendação da Copel em sua carteira para fevereiro.
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