Da Redação do iG Depois que o Ministério Público Federal solicitou a suspensão do resultado final do Concurso Nacional Unificado por entender que o processo está envolto de irregularidades, a internet reagiu rapidamente. Concurseiros passaram a ironizar a situação, com um misto de revolta e brincadeira.
Veja alguns dos comentários: Internauta sarcástica
“Amo que tão querendo suspender o CNU de novo. Tudo por conta das bancas de heteroidentificaçao malfeitas e dos recursos administrativos não julgados. Fica difícil defender”. Sem esperança “Mais um capítulo da novela CNU, o MPF quase substituindo a banca”. Sugestão para a banca “Eeeeeeeeeweeita. Só vejo uma solução pro CNU agora: Passar todo mundo que fez a prova. E quem não fez tbm, pq senão podem judicializar”. Concurso e política “Ministra, pelo amor de Deus, não adiem mais a divulgação do resultado do cnu. Por Deus, vocês não estão vendo que isso é de propósito pra bagunçar o Governo!!! Como disse uma pessoa nesse posto, divulguem o resultado e depois analisem os casos que iver q ser analisados”. Sem saber o que fazer “O Ministério Público pedindo o adiamento do resultado CNU novamente. Sério, que pesadelo. Não que eu tenha passado, mas que inferno este concurso simplesmente não andar e você não saber a sua posição ou chances. Vidas em suspensão”.
O que aconteceu nesta sexta-feira
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão recomendou a suspensão da divulgação dos resultados finais do Concurso Nacional Unificado (CNU) , até que as falhas no cumprimento de regras relativas às cotas raciais previstas em lei sejam resolvidas. Segundo o órgão, foi identificada uma série de irregularidades no CNU que causam grave violação à política afirmativa de cotas raciais. Segundo o MPF, a Cesgranrio não notificou adequadamente os candidatos cotistas que voltaram a concorrer no CNU após decisão judicial tomada para regularizar o número de vagas destinadas às cotas. Outro problema se refere à ausência de fundamentação nas decisões de enquadramento de candidatos às cotas para pessoas pretas e pardas. A Cesgranrio não disponibilizou os pareceres motivados aos candidatos não enquadrados nas cotas raciais. O iG aguarda retorno da Cesgranrio e do governo federal.
