China suspende compra de soja de cinco empresas brasileiras por dois meses

A China, maior importadora global de soja, suspendeu temporariamente a entrada de cargas de soja de cinco empresas brasileiras devido a problemas fitossanitários (métodos utilizados para controlar pragas e doenças). Entre as companhias afetadas estão Terra Roxa Comércio de Cereais, Olam Brasil, C.Vale Cooperativa Agroindustrial, Cargill Agrícola SA e ADM do Brasil.

A suspensão, iniciada entre os dias 8 e 14 de janeiro, foi motivada por detecção de pragas, contaminação química e outros problemas, segundo fontes ouvidas pela Reuters.

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Controle e próxima etapa

As empresas já iniciaram a elaboração de planos de ação para melhorar seus processos. Esses planos serão submetidos à análise técnica do Ministério da Agricultura e enviados para a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) por meio de adidos agrícolas (assessores) em Pequim.

Além disso, controles fitossanitários serão intensificados tanto no Brasil quanto na China para evitar novos casos de inconformidade.

Governo afirma que impacto será limitado para as exportações

De acordo com o Ministério da Agricultura, o impacto da suspensão será “quase nulo”, pois a medida afeta apenas unidades específicas das empresas, que somam cinco CNPJs em um universo de mais de 1.700 habilitados para exportar soja à China. A suspensão tem prazo de dois meses, período no qual as empresas devem apresentar planos de ação para corrigir as não conformidades.

“O sistema está funcionando, e essas situações são normais no comércio internacional. As não conformidades detectadas são questões técnicas e facilmente ajustáveis”, afirmou Carlos Rua, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura.

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Cenário atual da soja

A China, que comprou 105 milhões de toneladas de soja em 2024, sendo 71% provenientes do Brasil, continua sendo o principal mercado para o grão brasileiro. Apesar do contratempo, analistas e representantes do setor afirmam que o comércio bilateral deve se normalizar após ajustes técnicos e documentais.

A suspensão ocorre em um momento de alta dependência chinesa da soja brasileira, intensificada pela perspectiva de aumento de tarifas comerciais nos Estados Unidos com a posse do presidente Donald Trump.

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