A taxa de desemprego recuou significativamente em 15 das 27 unidades da federação no segundo trimestre de 2024, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos números totais, o índice de desemprego nacional diminuiu de 7,9% no primeiro trimestre para 6,9% no segundo trimestre deste ano.
Destaques na taxa de desemprego por região
Entre os estados, Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%) mantiveram as maiores taxas de desemprego no período. Em contrapartida, Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%) apresentaram as menores taxas.
Em São Paulo, a taxa de desemprego caiu de 7,4% no primeiro trimestre de 2024 para 6,4% no segundo trimestre. Esse movimento de redução também foi observado em outras 24 unidades da federação, onde a queda foi efetiva ou indicou uma tendência de redução, mesmo que dentro da margem de erro da pesquisa.
O Distrito Federal e o Rio Grande do Sul foram os únicos a registrarem uma leve elevação na taxa de desemprego, passando de 9,5% para 9,7% e de 5,8% para 5,9%, respectivamente, mas na margem de erro da pesquisa, não sendo consideradas estatisticamente significativas.
Desigualdade entre faixas demográficas
A pesquisa do IBGE também mostrou uma diferença significativa na taxa de desemprego entre diferentes faixas demográficas. No segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego entre as mulheres foi de 8,6%, enquanto para os homens foi de 5,6%. Essa disparidade evidencia a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.
Por cor ou raça, o desemprego foi mais elevado entre pretos (8,5%) e pardos (7,8%) em comparação com os brancos, cuja taxa foi de 5,5%. Em termos de escolaridade, pessoas com ensino médio incompleto enfrentaram uma taxa de desocupação de 11,5%, enquanto para aqueles com nível superior completo, a taxa foi significativamente menor, apenas 3,6%.
Imagem: Rovena Rosa
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