Taxas (DIs) caem com PPI dos EUA abaixo do esperado e alta nos serviços

As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) operam em queda, refletindo a inflação dos Estados Unidos abaixo do esperado e pela Pesquisa Mensal de Serviços no Brasil, que superou as expectativas do mercado.

O Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos Estados Unidos subiu apenas 0,1% em julho, abaixo dos 0,2% projetados pelos analistas e desacelerando em relação ao mês anterior. Este dado reforça a possibilidade de um corte nos juros americanos, aliviando as pressões sobre os mercados globais e, consequentemente, impactando os juros futuros no Brasil.

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O núcleo do PPI, que exclui alimentos, energia e comércio, registrou um avanço de 0,3%, acima da alta de 0,1% em junho, mas ainda dentro de uma faixa considerada controlada. Em termos anuais, o núcleo subiu 3,3% em julho, levemente acima dos 3,2% registrados em junho.

Cenário nacional

No Brasil, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, mostrou um crescimento de 1,7% em junho, superando as expectativas do mercado. Esse resultado reflete uma recuperação após a queda observada em maio, com destaque para o crescimento dos serviços prestados às famílias, que subiram 0,3% no mês e acumulam alta de 4,2% nos últimos 12 meses.

Cristiane Quartarolli, economista-chefe do banco Ourinvest, destacou que o resultado da PMS é positivo e demonstra a resiliência da economia brasileira, embora ainda seja cedo para revisões significativas nas projeções do PIB.

Mercado de juros e câmbio

Com o cenário externo mais favorável e os dados domésticos positivos, as taxas dos DIs caíram ao longo da manhã.

Por volta das 12h10, o DI para janeiro de 2025 estava em 10,750%, abaixo dos 10,755% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2026 registrava taxa de 11,515%, contra 11,555% do dia anterior, e o DI para janeiro de 2027 caía para 11,460%, de 11,555%. O DI para janeiro de 2028 também recuava, marcando 11,470% frente aos 11,570% anteriores.

No mercado de câmbio, o dólar opera em queda, cotado a R$ 5,4855, refletindo o otimismo dos investidores com o cenário macroeconômico.

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Grupo CMA

Imagem: Divulgação

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