Em seu retorno às atividades legislativas, embora tenham matérias da maior urgência e necessidade para a sociedade brasileira, os senadores da Comissão de Constituição e Justiça, comandado pelo senador David Alcolumbre optaram por votar a PEC da Anistia, que desde o seu lançamento tem se constituído motivo de condenação da parte dos políticos sérios e do organismo social do país. Como se sabe, a matéria ameaça causar um gigantesco “rombo” nas minguadas reservas da nossa Economia, perdoando os partidos em mais de R$ 23 bilhões, segundo as primeiras avaliações da ONG Transparência Partidária. Estamos falando do “perdão” que está sendo proposto para todos os partidos acusados de desrespeitar a Lei Eleitoral relacionada às cotas de candidaturas de mulheres e negros, além do mau uso e até sumiço de recursos do Fundo Partidário e recursos destinados aos gastos eleitorais através do imoral orçamento secreto. Não deixa de ser lamentável que isso esteja ocorrendo exatamente no segundo centenário da nossa Câmara Alta. Tendo-se em vista que o Senado Federal está demonstrado mais equilíbrio e menos precipitações em suas ações do que a Câmara dos Deputados resta à esperança de que a casa bicentenária assuma uma posição mais respeitosa para a sociedade que, em caso como esse, deveria ir às ruas contra essa PEC deprimente. Até porque, parlamentar que apoia medidas dessa natureza, desrespeita abertamente o voto de quem o elegeu.
Camilo no páreo. Nos mais recentes programas políticos das emissoras do Sudeste e DF, o senador e ministro Camilo Santana, surge como um dos nomes mais destacados para a corrida presidencial de 2026. Isso, segundo o deputado Guimarães (PT), graças a uma atuação de raro equilíbrio, raro em muitas pastas. Tudo vai depender da situação de Lula para 2026.
Papo e jeito. Em seus primeiros dias na Secretaria da Articulação Política o ex-deputado Nelson Martins (PT) deixa a sua marca em relação a partidários e oposicionistas para fazer o que a senadora que ali esteve não conseguiu. Baixar o fogo dos aliados sem causar explosão na oposição. Isso só se faz com “muito papo e jeito”. Nesse ramo ele é PhD.
Delfim marcou época. A notícia do falecimento, ontem, do ex-ministro da Fazenda do Brasil, Antônio Delfim Netto, veio destacar dois extremos da sua atuação, já que como ministro, contribuiu para notável aumento do PB nacional a 9%. No outro extremo, os inimigos da Ditadura Militar lembram que ele foi um dos primeiros civis signatário do repulsivo AI-5.
Bom para o estado. O deputado Romeu Aldigueri (PDT), destaca avanços como o da implantação de uma montadora de veículos em Horizonte, projeto orçado em R$ 400 milhões, que irá ofertar mais de nove mil empregos. Acha que não custaria à oposição aplaudir. Eles são do contra, mas bem que podem estimular o que é bom para o estado.
Briga dentro de casa. Aldigueri e De Assis Diniz travam uma briga silenciosa nos bastidores da Assembleia Legislativa. Ambos querem presidir o Poder Legislativo no próximo biênio. O primeiro integra a Guarda Pretoriana do presidente Evandro Leitão dividindo espaço com Aziz Baquit que também está no páreo, e o segundo, petista de raiz, faz parte da corriola do governador Elmano.
Peso de Osmar. Na queda de braço pela presidência da Casa do Povo nem tudo deve ficar nas mãos do PT. O sacrifício de Osmar Baquit tem um forte peso nessa escolha. Correu o risco de perder o mandato por ter sido um dos primeiros defensores da saída dos deputados pedetistas para apoiar a candidatura do petista Elmano de Freitas para o governo.
Vasto encontro. Na opinião do senador Eduardo Girão (NOVO), o presidente Lula age de forma retardada, ao anunciar um grande encontro com todos os líderes partidários e ministros. O alvo deveriam ser prioridades prementes que a população brasileira conhece todas de cor e salteado. No próximo encontro de agressões espera-se melhor resultado.
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