Desde o início do ano até agora, o Brasil apresentou um forte desempenho nas exportações, alcançando um valor impressionante de US$ 208,3 bilhões. Este resultado positivo vem sendo observado ao longo de 2024, especialmente no mês de agosto, quando a corrente de comércio registrou US$ 364,2 bilhões, um aumento considerável em relação ao ano anterior. No período, a balança comercial brasileira exibiu um superávit significativo de US$ 52,3 bilhões.
Nas primeiras semanas de agosto, particularmente na segunda semana, as exportações totalizaram US$ 6,8 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 5 bilhões, resultando em um superávit de US$ 1,8 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 11,8 bilhões. Até o momento, as exportações de agosto já somam US$ 10 bilhões, com as importações atingindo US$ 7,3 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 2,8 bilhões. Comparando-se as médias diárias, as exportações no mês de agosto de 2024 apresentaram um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando US$ 1,4 bilhão. As importações também cresceram, com um aumento de 11,6% e uma média diária de US$ 1 bilhão.
Por setores, a Indústria Extrativa e a Indústria de Transformação mostraram um desempenho robusto. A Indústria Extrativa teve um aumento de 32,5%, enquanto a Indústria de Transformação cresceu 6,1%. No entanto, a Agropecuária teve uma redução de 17,1%. Em relação às importações, a Agropecuária viu um aumento de 27,2%, enquanto a Indústria de Transformação cresceu 13,3%.
O vice-presidente e ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, expressou satisfação com esses números, enfatizando a capacidade do Brasil de manter e expandir seu ritmo de exportações, mesmo frente a adversidades econômicas globais, como a desaceleração do comércio mundial e o aumento do protecionismo. Ele destacou a importância das estratégias do governo para promover novas parcerias e abrir novos mercados internacionais, ressaltando o papel crucial dessas ações para a recuperação econômica do país.
Este desempenho reflete não apenas a resiliência da economia brasileira, mas também a eficácia da política comercial externa, demonstrando a habilidade do Brasil em se adaptar e prosperar em um ambiente econômico global desafiador.
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