Podcast: Inflação dos EUA surpreende e pressiona bolsas; petróleo dispara

A divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de setembro, que mede a inflação ao consumidor nos Estados Unidos, trouxe um resultado acima do esperado. O indicador apontou alta de 0,2%, enquanto o mercado previa uma elevação de apenas 0,1%. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses no país atingiu 2,4%.

O aumento da inflação elevou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, possa cortar a taxa de juros em 0,25% já na reunião de novembro.

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Bolsas americanas em queda

A inflação acima das expectativas influenciou o desempenho das principais bolsas americanas. O Nasdaq, índice composto por empresas de tecnologia, recuou 0,13%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones fecharam o pregão com quedas de 0,21% e 0,14%, respectivamente.

Petróleo em alta e impacto no Brasil

Outro destaque do dia foi a alta do petróleo, que avançou quase 4%, impulsionado por fatores como o furacão Newton, que elevou a demanda por combustível nos EUA, além da instabilidade no Oriente Médio, com o conflito entre Israel e Irã, e sinais de aumento da demanda por petróleo na China e nos Estados Unidos.

No Brasil, a valorização do petróleo beneficiou as ações das petroleiras. A Petrobras teve alta de 1,24%, enquanto a PetroRio (PRIO) subiu 2,61% e a PetroReconcavo avançou 3,40%.

A valorização da commodity também ajudou a impulsionar o Ibovespa, que fechou o dia com alta de 0,30%, aos 130.300 pontos, apesar de ainda acumular queda de 1,09% na semana.

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Destaques do Ibovespa

Além das petroleiras, outro destaque positivo no Ibovespa foi a Transmissão Paulista, que subiu quase 5% após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspender por 180 dias uma ação judicial de cobrança contra a Fazenda Pública do Estado de São Paulo. A medida trouxe alívio para a empresa, que teve uma recuperação significativa no mercado.

Juros futuros e cenário fiscal

Os juros futuros também voltaram a subir, com contratos para 2026 a 2036 sendo negociados acima de 12%. Esse movimento reflete as incertezas fiscais no Brasil, já que o governo continua gastando mais do que arrecada, o que pressiona a inflação e desvaloriza o real. Com isso, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,59.

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