A gigante automotiva GWM deu o pontapé inicial no Brasil, iniciando a contratação de profissionais para a produção do SUV Haval H6 em sua fábrica em Iracemápolis, São Paulo.
Nesse começo de projeto, o foco está na seleção de líderes que serão responsáveis pela estruturação dos processos produtivos, expansão da linha de montagem e treinamento da primeira equipe de colaboradores.
A expectativa é que 100 vagas sejam preenchidas até o final de 2024, com um aumento para aproximadamente 700 funcionários quando a produção começar no primeiro semestre de 2025.
Ricardo Bastos, diretor da GWM Brasil, destaca o compromisso da empresa em construir uma equipe forte e bem capacitada, o que será crucial para o crescimento da operação e geração de empregos no país. “Estamos comprometidos em formar uma equipe sólida e altamente treinada“, afirma Bastos, enfatizando a importância do envolvimento local para o sucesso do projeto.
Quais são os planos de produção da GWM para o Haval H6?

Segundo as informações divulgadas, a GWM planeja começar as operações com a produção do SUV Haval H6, que é o carro-chefe da marca no Brasil atualmente. Inicialmente, a fábrica terá a capacidade de produzir 20.000 unidades por ano, número que deve aumentar para 50.000 veículos anualmente nos próximos três anos.
A operação será focada em conteúdo local, com componentes como pneus, vidros, rodas, bancos e chicotes elétricos sendo nacionalizados desde o início, além de todo o processo de pintura das carrocerias também ser realizado localmente.
A empresa almeja atingir 60% de nacionalização em até três anos, permitindo, assim, que a exportação para demais países da América Latina seja iniciada. Esse movimento não apenas fortalecerá a presença da GWM na região, mas também consolidará o Brasil como um núcleo de produção estratégica para o modelo.
Por que a nacionalização dos componentes é um fator-chave?
Nacionalizar os componentes não é apenas uma decisão estratégica; é também um movimento essencial para maximizar a eficiência e reduzir custos de produção.
Optar por fornecedores locais permite à GWM um controle maior sobre a logística e a cadeia de suprimentos, minimizando riscos associados à importação de peças da China, onde a produção do Haval H6 atualmente ocorre.
Alguns contratos já foram fechados, destacando-se a parceria com a Weg, uma empresa catarinense que lidera o mercado de motores elétricos e transformadores no Brasil.
Investimentos e o futuro da GWM no Brasil
A GWM visualiza um investimento total de R$ 10 bilhões no Brasil nos próximos 10 anos, com R$ 4 bilhões previstos até 2026. Esses recursos serão fundamentais para a transferência gradual das operações produtivas para a fábrica brasileira, atualmente centradas na China.
A homologação pelo programa MOVER do governo federal foi um marco determinante para esse desenvolvimento e proporcionará a base necessária para que a empresa floresça no mercado latino-americano.
- Contratações: Foco inicial em líderes para capacitação e estruturação de processos.
- Produção: Capacidade de 20.000 veículos por ano, com previsão de aumento.
- Nacionalização: 60% de componentes localizados em três anos.
- Parcerias: Acordos com fornecedores locais como Weg.
- Investimento: R$ 10 bilhões planejados ao longo de uma década.
A chegada da GWM a Iracemápolis e a subsequente produção do Haval H6 marcam uma nova era para o setor automotivo brasileiro, trazendo inovação e oportunidade à região. Com o desenrolar dos investimentos e a nacionalização das operações, a expectativa é que esta iniciativa se traduza em estabilidade econômica e expansões futuras em território nacional.
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