IPC-S sobe 0,21% na segunda semana de setembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,21% na segunda semana de setembro de 2024, acumulando uma variação de 4,12% nos últimos 12 meses. Resultado foi impulsionado, principalmente, pelo setor Habitação, com destaque para o aumento da tarifa de eletricidade residencial, de 0,56%, frente a queda de 0,02% na semana anterior.

O dado foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e mostra que seis das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram aumento em suas taxas de variação.

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Habitação lidera alta no IPC-S

O setor de Habitação foi o principal responsável pela alta no índice, com uma variação de 0,56% nesta segunda leitura de setembro, comparado a -0,02% na semana anterior.

O destaque nesse grupo foi a tarifa de eletricidade residencial, que apresentou uma alta de 2,29%, contrastando com a queda de -0,14% registrada na primeira semana do mês.

Esse aumento na tarifa de eletricidade pode gerar impacto direto no orçamento familiar e em setores da economia dependentes de energia, como a indústria.

Alimentação e outros grupos também avançam

Outro grupo importante que registrou um menor recuo foi Alimentação, com uma variação de -0,17%, frente a -0,45% na primeira semana.

O comportamento das hortaliças e legumes continua sendo relevante, com queda de 14,00%, embora essa retração tenha sido menos acentuada do que o -15,90% da leitura anterior.

Outros grupos que apresentaram aumento nas suas taxas de variação incluem:

  • Despesas Diversas: de 0,41% para 0,72%, com destaque para cigarros, que subiram 4,17%;
  • Educação, Leitura e Recreação: de 0,48% para 0,67%, com destaque para passagem aérea, que avançou 3,79%;
  • Saúde e Cuidados Pessoais: de 0,13% para 0,19%, puxado por artigos de higiene pessoal (-0,35%);
  • Comunicação: de -0,08% para 0,09%, com aumento nas mensalidades de TV por assinatura (+1,92%).

Esses dados podem indicar pressões inflacionárias moderadas em diferentes setores da economia. O aumento em itens essenciais como alimentação e saúde pode levar os consumidores a priorizarem gastos, o que pode influenciar os resultados de empresas de consumo.

Transportes e Vestuário recuam

Em contrapartida, dois grupos registraram desaceleração:

  • Transportes: caiu de 0,36% para 0,03%, com destaque para a queda no preço da gasolina, que passou de 0,74% para -0,11%;
  • Vestuário: a variação foi de -0,22% para -0,34%, com calçados infantis registrando um recuo de 2,76% para 1,27%.

A queda nos preços dos combustíveis pode ter efeito positivo sobre os custos de transporte e logística para diversos setores, o que tende a aliviar as pressões inflacionárias no curto prazo. Já o recuo em vestuário pode ser reflexo da sazonalidade, com menor demanda nessa época do ano.

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*Com informações da agência de notícias CMA

Imagem: Piqsels

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