Realizada semana passada a reunião de vários parceiros promoveu a preparação de um plano para ampliar a produção de algodão no Estado do Ceará. O projeto pretende ampliar a plantação do chamado “ouro branco” para que o Ceará volte a liderança a produção em todo o País. Importante registrar que o lançamento oficial da campanha ocorreu logo último dia 04/09, durante café da manhã, das 7h30min às 8h30min, no Centro de Eventos de Fortaleza, que igualmente recebeu o Congresso Brasileiro do Algodão, que este ano chegou à sua 14a. edição. A iniciativa reuniu Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Governo do Ceará, Embrapa e Sebrae. O grande objetivo do encontro é recolocar o estado no protagonismo da cotonicultura nacional. Nos anos de 1950e 1969 do Século XX, o Ceará foi o segundo maior produtor brasileiro de algodão.
Importante saber
Nos anos 1980, antes da praga do bicudo, o Ceará chegou a ser o maior produtor de algodão no Nordeste e o terceiro maior do Brasil, chegando a plantar cerca de 1,2 milhão de hectares. No entanto, a abertura comercial é a praga do bicudo acentuaram o declínio da produção nacional do algodão.
E mais
No último 26 de agosto, o presidente da FAEC, Amílcar Silveira (foto), esteve reunido com produtores da região da Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte, para tratar do desenvolvimento da atividade em outras áreas do Estado. A ideia, conforme declarou o presidente Amílcar Silveira, é criar polos de cotonicultura no Sertão Central do Cariri.
Como está a produção
Revelou o dirigente da FAEC que hoje a Chapada do Apodi produz algodão di fibra longa, com tecnologia desenvolvida pela Embrapa. E enfatizou: “Estamos trabalhando para o nosso Estado do Ceará retome sua condição de liderança na produção do algodão brasileiro. É uma beta ousada, mas só a ousadia nos permitirá alcançá-la “, ressaltou.
E as vantagens
Nas entrevistas aos meios de comunicação e via redes sociais da FAEC, o presidente Amílcar Silveira, revelou que o algodão foi feito para set cultivado no Ceará, que tem o melhor índice de luminosidade do país, além de um solo que, com o tratamento das lojas e modernas tecnologias, produz o que for plantado.
Exoectativa positiva
Disse ainda Amílcar Silveira que a expectativa é de que a Chapada do Apodi, que hoje concentra um Polo de fruticultura e de pecuária leiteira, se torne também em um grande de Polo de produção de algodão.
Em Quixadá
Lembrou ainda Silveira, que o município de Quixadá iniciou, no começo do ano, precisamente em fevereiro, um programa para resgatar a cultura algodoeira da região. Foram fornecidas sementes de algodão a 40 produtores rurais do município. E para o próximo ano, 2025, espera-se que mais de 100 agricultores recebam o insumo.
Tradição cearense
De acordo também com declarações do presidente da FAEC, Amílcar Silveira, aos nossos espaços jornalísticos, “O Ceará tem uma trajetória importante no cultivo do algodão”. Chamado realmente de “ouro branco” e o objetivo do projeto é fazer com que o Estado retome o protagonismo nesse nicho de agronegócio.
No Brasil
A notícia também chegou aos meios de comunicação pelo presidente Amílcar Silveira, quixadaense, filho do saudoso deputado Everardo Silveira e irmão do atual prefeito Ricardo Silveira, que revelou: “O Brasil bateu um recorde de produção de algodão na safra 2023/2024, colhendo mais de 3,7 milhões de toneladas. Com esse resultado, o país se tornou o maior produtor e exportador de algodão do mundo, superando os Estados Unidos”, enfatizou.
O post Algodão e sua nova produção apareceu primeiro em O Estado CE.