A China cancelou, nesta quinta-feira (24), a compra de 12 mil toneladas de carne suína dos Estados Unidos, que seriam embarcadas ao país asiático. A informação foi pelo relatório semanal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Este é o maior volume de cancelamento chinês de carne suína americana desde 2020, durante a pandemia da Covid-19, segundo informações de uma reportagem do Globo Rural.
Segundo o USDA, as vendas totais de carne suína dos EUA somaram apenas 5,8 mil toneladas na semana encerrada em 17 de abril. O volume representa uma queda de 72% em relação à semana anterior e é o menor nível do atual ano comercial, iniciado em outubro.
Atualmente, a carne suína americana enfrenta uma tarifa de importação de 172% para entrar na China. O percentual foi elevado como forma de retaliação às medidas tarifárias impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos chineses.
Oportunidade para o Brasil
Até 2023, os EUA ocupavam a terceira posição entre os maiores exportadores de carne suína para a China, atrás da Espanha e do Brasil.
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Com o recuo das exportações americanas, o Brasil pode ganhar espaço no mercado chinês. O movimento é relevante para investidores do setor de proteínas, incluindo ações de empresas como JBS (JBSS3), BRF (BRFS3) e Minerva (BEEF3), que têm presença no mercado asiático.
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