Papa Francisco deixa legado marcante no Ceará ao aproximar padre Cícero e Benigna Cardoso da santidade

O Papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano, deixa uma marca profunda para os fiéis cearenses. Durante seu pontificado, foi ele quem deu início ao processo de beatificação de padre Cícero Romão Batista, um dos maiores símbolos da fé popular do Nordeste, e também autorizou a beatificação da menina Benigna Cardoso da Silva, tornando-a a primeira beata do Ceará e a quarta mártir brasileira reconhecida oficialmente pela Igreja.

A beatificação é um dos passos importantes no caminho para a santidade. No caso de padre Cícero, o processo começou em 2022, com o envio de uma carta do pontífice à Diocese do Crato, reconhecendo a relevância espiritual do sacerdote e abrindo caminho para a causa avançar. Já Benigna, assassinada aos 13 anos ao resistir a uma tentativa de violência sexual, teve a beatificação autorizada em 2019. A cerimônia foi celebrada em 2022, em Santana do Cariri, sua cidade natal, e desde então ela passou a ser venerada como mártir e símbolo de resistência ao feminicídio.

Com essas decisões, o Papa Francisco fortaleceu os laços da Igreja com o povo nordestino e deu novo fôlego às manifestações de fé popular que marcam a religiosidade do Ceará.

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