O governo brasileiro anunciou recentemente uma expansão significativa no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, com o objetivo de atender um número maior de famílias. A nova modalidade do programa, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, foi aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e oferece condições mais favoráveis para a aquisição de imóveis.
Com prazos de financiamento que podem chegar a 420 meses e taxas de juros anuais reduzidas, o programa agora permite a compra de imóveis de até R$ 500 mil. Essa iniciativa visa beneficiar cerca de 120 mil famílias até o final de 2025, promovendo maior inclusão habitacional e acesso à moradia digna.
Quais são as mudanças nas faixas de renda do programa?
Além da introdução da nova faixa para a classe média, o programa Minha Casa, Minha Vida passou por ajustes nas faixas de renda existentes. As Faixas 1 e 2 tiveram seus limites de renda aumentados para incluir mais beneficiários. A Faixa 1 agora atende famílias com renda de até R$ 2.850, enquanto a Faixa 2 abrange rendas de até R$ 4.700.
A Faixa 3 também foi ampliada, com o teto de renda elevado para R$ 8,6 mil mensais. Essa faixa permite a aquisição de imóveis de até R$ 350 mil, com taxas de juros competitivas. A expectativa é que 15 mil novas famílias sejam incluídas nessa faixa ainda em 2025.

Como a redução de juros beneficia as famílias?
Uma das principais vantagens da nova estrutura do programa é a redução nas taxas de juros, que beneficiará mais de 100 mil famílias. A diminuição das taxas torna o financiamento habitacional mais acessível e atrativo. Além disso, cerca de 20 mil famílias passarão a ter acesso aos subsídios do FGTS, facilitando ainda mais a aquisição de moradias.
O plano prevê a mobilização de R$ 15 bilhões do FGTS, complementados por outros R$ 15 bilhões captados por instituições financeiras. No total, a nova faixa do programa contará com R$ 30 bilhões em recursos para financiamento habitacional, fortalecendo o acesso à moradia para a classe média.
Impacto do programa na habitação popular
Desde o início do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa, Minha Vida tem desempenhado um papel crucial na revitalização de obras habitacionais paralisadas. Até dezembro de 2024, foram contratadas 1,3 milhão de novas moradias, com um investimento total de R$ 190 bilhões. Esse esforço resultou na entrega de mais de 43 mil moradias que estavam em ritmo lento, beneficiando cerca de 173 mil pessoas.
O programa reafirma seu compromisso com a inclusão habitacional, promovendo acesso à moradia digna para milhões de brasileiros. Com a ampliação das faixas de renda e a redução dos juros, o Minha Casa, Minha Vida continua a ser uma ferramenta essencial para o desenvolvimento social e econômico do país.
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