O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de Serviços do Brasil caiu para 54,2 pontos em agosto, após ter atingido 56,4 pontos no mês anterior. Apesar do recuo, o indicador permanece acima dos 50 pontos, o que sugere uma expansão econômica pelo décimo mês consecutivo, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (4), pelo instituto de pesquisas S&P Global.
Desde a alta de julho, quando o indicador passou dos 54,1 pontos registrados em junho para os 56,0 pontos, o mercado notou um ritmo de expansão mais rápido desde junho de 2022.
Confiança no setor de serviços
Apesar da queda no índice, a confiança no setor de serviços permanece alta, o que tem impulsionado a criação de empregos.
Segundo Pollyanna de Lima, diretora associada de economia da S&P Global, a desaceleração observada em agosto “não é motivo de preocupação imediata”, pois as taxas de crescimento continuam historicamente robustas.
Custos elevados e pressões inflacionárias
Por outro lado, Lima alerta para os desafios que podem surgir, como os altos custos de empréstimos e a pressão inflacionária. Esses fatores podem impactar o consumo e os investimentos, levando a um menor crescimento no volume de novos pedidos e uma possível redução nas contratações.
A pesquisa também apontou um aumento na taxa de inflação, que atingiu o nível mais alto em mais de dois anos. Essa alta foi atribuída a fatores como a desvalorização do real, condições climáticas adversas, e preocupações com a persistência da inflação no Brasil à medida que o fim do ano se aproxima.
*Com informações da agência de notícias CMA
Imagem: Piqsels
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