Dan Caldwell, um dos principais assessores do secretário de Defesa dos Estados Unidos foi afastado do cargo nesta terça-feira (15) após ser identificado como parte de uma investigação sobre vazamentos de informações confidenciais no Departamento de Defesa.
Apesar de ser pouco conhecido, Caldwell ocupava uma posição estratégica no alto escalão do Departamento de Defesa. Ele era um dos conselheiros mais próximos do secretário Pete Hegseth, que assumiu o comando da Defesa após o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
A influência de Caldwell no Pentágono foi exposta em uma troca de mensagens pelo aplicativo Signal, divulgada pela revista The Atlantic no mês passado. No conteúdo vazado, Hegseth citava Caldwell como o principal ponto de contato com o Conselho de Segurança Nacional dos EUA durante a preparação dos recentes ataques contra o grupo rebelde Houthi, no Iêmen.
Segundo uma fonte do governo ouvida pela Reuters, Dan Caldwell foi colocado em licença administrativa por causa de uma “divulgação não autorizada”. O assessor foi escoltado para fora do Pentágono — sede das Forças Armadas dos EUA — nesta terça-feira.
Ainda não há detalhes sobre o que teria sido vazado, além do envolvimento do assessor no caso. A fonte, que falou sob condição de anonimato à Reuters, não informou se os dados foram repassados à imprensa ou a outra pessoa. “A investigação continua em andamento”, disse.
O caso veio à tona após um memorando enviado em 21 de março pelo chefe de gabinete do secretário Pete Hegseth, Joe Kasper. Ele pediu uma apuração sobre “vazamentos recentes de informações de segurança nacional envolvendo comunicações sensíveis”.
O documento também mencionava a possibilidade de que os envolvidos fossem submetidos a testes com polígrafo — ou detector de mentiras —, mas não está claro se Caldwell chegou a passar pelo procedimento.
Quem é Caldwell
Veterano da Marinha dos EUA que atuou no Iraque, Caldwell já havia feito declarações polêmicas antes mesmo de assumir um cargo no Pentágono.
Em entrevista ao Financial Times em dezembro de 2024, ele disse que os Estados Unidos teriam se saído melhor na guerra do Iraque se simplesmente tivessem mantido suas tropas em casa.
“Acho que a guerra do Iraque foi um crime monstruoso”, afirmou na ocasião.
Caldwell também era crítico do envio de ajuda militar dos EUA à Ucrânia e defendia que Washington deveria reduzir sua presença militar na Europa.
O afastamento de Caldwell não está diretamente ligado à série de demissões promovidas por Pete Hegseth desde que assumiu o comando do Departamento de Defesa, em janeiro. O secretário tem reformulado a cúpula militar dos EUA com mudanças agressivas.
Apesar de ser pouco conhecido, Caldwell ocupava uma posição estratégica no alto escalão do Departamento de Defesa. Ele era um dos conselheiros mais próximos do secretário Pete Hegseth, que assumiu o comando da Defesa após o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
A influência de Caldwell no Pentágono foi exposta em uma troca de mensagens pelo aplicativo Signal, divulgada pela revista The Atlantic no mês passado. No conteúdo vazado, Hegseth citava Caldwell como o principal ponto de contato com o Conselho de Segurança Nacional dos EUA durante a preparação dos recentes ataques contra o grupo rebelde Houthi, no Iêmen.
Segundo uma fonte do governo ouvida pela Reuters, Dan Caldwell foi colocado em licença administrativa por causa de uma “divulgação não autorizada”. O assessor foi escoltado para fora do Pentágono — sede das Forças Armadas dos EUA — nesta terça-feira.
Ainda não há detalhes sobre o que teria sido vazado, além do envolvimento do assessor no caso. A fonte, que falou sob condição de anonimato à Reuters, não informou se os dados foram repassados à imprensa ou a outra pessoa. “A investigação continua em andamento”, disse.
O caso veio à tona após um memorando enviado em 21 de março pelo chefe de gabinete do secretário Pete Hegseth, Joe Kasper. Ele pediu uma apuração sobre “vazamentos recentes de informações de segurança nacional envolvendo comunicações sensíveis”.
O documento também mencionava a possibilidade de que os envolvidos fossem submetidos a testes com polígrafo — ou detector de mentiras —, mas não está claro se Caldwell chegou a passar pelo procedimento.
Quem é Caldwell
Veterano da Marinha dos EUA que atuou no Iraque, Caldwell já havia feito declarações polêmicas antes mesmo de assumir um cargo no Pentágono.
Em entrevista ao Financial Times em dezembro de 2024, ele disse que os Estados Unidos teriam se saído melhor na guerra do Iraque se simplesmente tivessem mantido suas tropas em casa.
“Acho que a guerra do Iraque foi um crime monstruoso”, afirmou na ocasião.
Caldwell também era crítico do envio de ajuda militar dos EUA à Ucrânia e defendia que Washington deveria reduzir sua presença militar na Europa.
O afastamento de Caldwell não está diretamente ligado à série de demissões promovidas por Pete Hegseth desde que assumiu o comando do Departamento de Defesa, em janeiro. O secretário tem reformulado a cúpula militar dos EUA com mudanças agressivas.