Em abril de 2025, o governo federal anunciou a criação da “faixa 4” no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Este movimento visa ampliar o acesso à habitação para famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. A iniciativa, no entanto, não contará com subsídios diretos do governo federal, mas sim com condições de financiamento diferenciadas.
Para viabilizar essa nova faixa, serão utilizados recursos do Fundo Social do pré-sal. A medida foi autorizada por uma medida provisória assinada pelo presidente, mas ainda precisa da aprovação do Congresso em até 120 dias para se tornar permanente. Caso contrário, a medida perderá sua validade, colocando em risco a continuidade do programa.
Como funciona o financiamento na faixa 4?

O financiamento na faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida permite que famílias adquiram imóveis de até R$ 500 mil. As taxas de juros para essa faixa são de 10,5% ao ano, consideradas competitivas em comparação com as taxas de mercado para essa faixa de renda. O prazo de financiamento pode se estender até 420 meses, ou seja, 35 anos.
Os recursos para essa faixa serão provenientes do Fundo Social do Pré-Sal, do FGTS e da poupança. Essa combinação de fontes de financiamento visa oferecer condições mais acessíveis para as famílias que se enquadram nessa faixa de renda.
Quais são os requisitos para participar da faixa 4?
Para participar da faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida, os interessados devem atender a uma série de requisitos. Primeiramente, é necessário ser brasileiro ou naturalizado e ter pelo menos 18 anos de idade. Além disso, não se pode possuir imóvel residencial em seu nome ou ter sido beneficiado por outros programas habitacionais do governo.
- Não ser empregado da Caixa Econômica Federal, nem cônjuge de um.
- Não participar do Programa de Arrendamento Residencial (PAR).
- Não ter registro no Cadastro Nacional de Mutuários (CADMUT).
Quais são os próximos passos para a implementação da faixa 4?
A implementação da faixa 4 depende da aprovação da medida provisória pelo Congresso. Se aprovada, permitirá a liberação de R$ 15 bilhões do Fundo Social, que serão realocados para reforçar o orçamento da faixa 3. Essa estratégia busca garantir que o programa possa atender a um número maior de famílias sem depender exclusivamente de subsídios governamentais.
O sucesso da faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida dependerá da capacidade do governo de articular a aprovação da medida provisória e de garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficiente para atender às necessidades habitacionais das famílias brasileiras.
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